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Depois de máximos de quase um ano, PSI-20 cai pressionado pela Galp e BCP
A praça lisboeta negociou no vermelho interrompendo três sessões seguidas a valorizar depois de ontem ter tocado no valor mais alto desde Maio de 2016. Galp Energia e BCP penalizaram.
O PSI-20 fechou a sessão desta quinta-feira, 27 de Abril, a perder 0,26% para 5.041,96 pontos, com 11 cotadas em queda, seis em alta e as restantes duas inalteradas, colocando ponto final a uma série de três dias consecutivos a valorizar e que na quarta-feira permitiram à bolsa lisboeta tocar em máximos de Maio do ano passado.
A bolsa nacional acompanhou a tendência registada pela generalidade das principais praças europeias, numa sessão em que também o índice de referência europeu Stoxx 600 interrompeu um ciclo de seis dias seguidos a acumular valor.
No plano nacional, a Galp Energia e o BCP foram as cotadas que mais pressionaram, com a petrolífera nacional a perder 1,90% para 14,175 euros, isto num dia em que o BPI elevou o preço-alvo da empresa de 15,15 para 15,30 euros. A Galp seguiu a tendência de queda do preço do petróleo nos mercados internacionais, que desvaloriza cerca de 2,5% tanto em Nova Iorque como em Londres, com a matéria-prima pressionada pela reabertura do maior campo petrolífero da Líbia.
Já o BCP resvalou 1,27% para 0,2014 euros.
Foi um dia negativo para o sector energético, excepção feita à EDP Renováveis que somou 0,14% para 6,99 euros, que assim continua a transaccionar acima do valor da OPA lançada pela EDP de 6,80 euros, um valor que descerá para 6,75 euros após o pagamento de dividendos de 5 cêntimos por acção.
Já a EDP deslizou 0,64% para 3,082 euros e a REN recuou 0,22% para 2,734 euros.
Nota negativa ainda para os CTT, que desvalorizaram 0,69% para 5,332 euros na sessão, e para a Navigator, que recuou 0,65% para 3,82 euros, isto numa sessão em que a empresa negociou em máximos de Novembro de 2015.
A travar uma queda mais acentuada da bolsa nacional esteve o sector do retalho, a Mota-Engil e a Nos. A Jerónimo Martins ganhou 0,93% para 16,865 euros e a Sonae subiu 0,97% para 0,935 euros, num dia em que a cotada sediada na Maia viu o BPI aumentar o preço-alvo da retalhista de 1,15 para 1,25 euros. A Nos também valorizou 1,74% para 5,434 euros.
Destaque ainda para a Mota-Engil que terminou o dia a avançar 3,57% para 2,377 euros num dia em que transaccionou no valor mais alto desde Novembro de 2015, já depois de esta manhã ter anunciado que irá propor aos seus accionistas o pagamento de um dividendo de 13 cêntimos por acção.
(Notícia actualizada às 16:51)