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Declarações de Yellen e matérias-primas mantêm nervosismo em Wall Street
As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram registar uma tendência mista, mas sem oscilações muito expressivas. Os investidores aguardam por mais sinais da Fed relativamente à evolução das taxas de juro.
O Dow Jones fechou a sessão desta quarta-feira a recuar 0,62% para 15.914,74 pontos, pressionado sobretudo pela Disney, cujos resultados trimestrais apresentados na véspera, apesar de serem positivos, não entusiasmaram os investidores devido ao desempenho abaixo do esperado do canal de desporto ESPN.
Já o Standard & Poor’s 500 desceu 0,02% para 1.851,86 pontos – naquela que foi a quarta jornada consecutiva no vermelho (depois de ter chegado a estar a subir 1,5%).
O índice tecnológico Nasdaq Composite, em contrapartida, avançou 0,35%, para se fixar nos 4.283,59 pontos.
Os mercados accionistas norte-americanos estavam a negociar em alta, mas as subidas dissiparam-se na última hora de negociação, devido ao facto de a especulação de que a Reserva Federal não continuará a subir os juros, pelo menos por enquanto, ter intensificado os receios em torno da solidez da economia norte-americana.
Isto depois de Janet Yellen, presidente da Fed, ter assinalado que a volatilidade nos mercados financeiros poderá adiar novos aumentos da taxa de juro directora, numa altura em que o banco central norte-americano avalia o impacto que a turbulência dos mercados está a ter no crescimento dos EUA.
A contribuir para o sentimento negativo estiveram sobretudo os títulos ligados às matérias-primas, que mantêm a tendência baixista.