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Dados do emprego sustentam Wall Street
As principais bolsas norte-americanas abriram em alta ligeira, animadas pelo aumento das contratações em Janeiro nos Estados Unidos. Os índices de Wall Street preparam-se para o maior ganho semanal deste ano.
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O Dow Jones segue a subir 0,06%, para 17.895,9 pontos e o Standard & Poor’s 500 avança 0,1% para 2.065,00 pontos. Nos últimos quatro dias, o S&P acumula um ganho de 3,4%. Na sessão de quinta-feira, 5 de Fevereiro, anulou as perdas no acumulado de 2015.
O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, valoriza 0,08% para 4.768,82 pontos.
As praças do outro lado do Atlântico estão a ser impulsionadas pelo anúncio de que as entidades patronais dos EUA contrataram mais do que o esperado, no mês passado, a marcarem o maior aumento de criação de emprego dos últimos 17 anos no acumulado dos últimos três meses.
O aumento de 257.000 empregos em Janeiro segue-se a um acréscimo de 329.000 postos de trabalho em Dezembro passado, segundo o departamento norte-americano do Trabalho.
"Estes números são verdadeiramente extraordinários", comentou à Bloomberg um gestor de carteiras do Bank Wealth Management, Eric Wiegand.
Apesar deste aumento na criação de empregos em Janeiro, a taxa de desemprego norte-americana subiu para 5,7%. No entanto, o facto de as contratações estarem em forte subida nos últimos três meses está a ter mais influência no sentimento do mercado.
Por outro lado, os preços do petróleo continuam hoje a valorizar nos mercados internacionais, a caminho da melhor subida acumulada de duas semanas desde Março de 1998, o que está a animar os títulos ligados à energia e a sustentar também as bolsas.
Esta semana, o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, soma 10%, depois de na semana passada ter acumulado uma subida de 8,6%. No entanto, a volatilidade continua a ser uma constante no mercado petrolífero e os preços estão actualmente a metade do valor que registavam em Junho do ano passado.
Os resultados das empresas têm estado igualmente a sustentar as praças norte-americanas. Cerca de 77% das companhias que integram o S&P 500 e que já reportaram os seus resultados superaram as estimativas dos analistas relativamente aos lucros, tendo 56% apresentado um volume de negócios superior ao esperado, segundo os dados compilados pela Bloomberg.
