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Verão vai ser calmo nas bolsas ou "impróprio para cardíacos" como estes sete?
1994, 1998, 2001, 2008, 2012, 2015 e 2016. Estes anos dizem-lhe alguma coisa? Pense no Verão. É uma época que costuma rimar com férias e tranquilidade, a fazer jus a uma boa "silly season". Mas não foi o que aconteceu nos mercados durante estes sete verões. E o de 2018 não promete ser melhor.
As tensões comerciais entre os Estados Unidos e meio mundo, com o presidente norte-americano a disparar para todos os lados, tem mantido os mercados em suspenso. Donald Trump tem sido, de facto, um dos "factores" que mais contribuem para a volatilidade nos mercados este ano, à conta das suas medidas proteccionistas, que pretende que sejam unilaterais.
Com a sua eleição como presidente em Novembro de 2016, à boleia com as suas promessas de grandes investimentos e benefícios fiscais, houve grandes valorizações nas bolsas, em especial em Wall Street. Mas, acabada a "lua-de-mel", Trump começou a ter um efeito mais amargo nos mercados.
O Verão que estamos a viver promete, por isso, muita actividade por parte dos investidores – com a instabilidade política nalguns países e as expectativas em torno da evolução dos juros nos EUA a condimentarem as preocupações dos analistas.
O frágil acordo migratório alcançado no Conselho Europeu de Junho também é um risco, sendo que os preços do crude vão igualmente continuar no radar dos investidores - uma vez que vão continuar a ser alvo de pressões altistas devido a factores como as sanções às exportações do Irão e a percepção de que não há capacidade suficiente para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo compensar as perdas de produção de outros exportadores.
Enquanto nos questionamos sobre o que por aí virá, o El País compilou sete acontecimentos de tal forma intensos que mudaram verões, tornando o investimento nos mercados "impróprio para cardíacos".
Veja aqui o que aconteceu nos sete verões agitados nos mercados: