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Conversações comerciais, teto da dívida e bons resultados sustentam Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, animadas pela expectativa da nova ronda de negociações entre Washington e Pequim e também por bons resultados trimestrais de cotadas de peso.

23 de Julho de 2019 às 21:11
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O Dow Jones fechou a somar 0,65% para 27.349,19 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,68% para 3.005,47 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,58%, para 8.251,40 pontos.

 

Os principais índices de Wall Street estiveram a ser sustentados pelas boas notícias na frente comercial, uma vez que os EUA e a China vão voltar a reunir-se.

 

Segundo informou esta terça-feira o South China Morning Post, o representante norte-americano do Comércio, Robert Lighthizer, viajará na próxima semana até Pequim, com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, para retomar as negociações comerciais com a gigante asiática.

 

Este novo encontro entre as duas maiores economias do mundo ocorre depois de Trump continuar a fazer concessões relativamente às empresas tecnológicas norte-americanas, permitindo que – apesar de ainda haver restrições – retomem a sua relação comercial com a fabricante chinesa Huawei, segundo o The Wall Street Journal.

 

Outro fator que contribuiu para impulsionar a negociação foram os bons resultados trimestrais já reportados. Hoje, o grande destaque foi para a Coca-Cola, que atingiu um máximo histórico nos 54,63 dólares (a disparar mais de 6%) depois de reportar lucros acima das estimativas.

 

Também a divulgarem resultados superiores ao que era esperado pelo consenso do mercado estiveram empresas como a Lockheed Martin e a United Technologies, que acabaram por também ganhar terreno em bolsa e contribuir para a boa performance de Wall Street nesta terça-feira.

 

Amanhã será a vez de o Facebook e a Tesla apresentarem os seus números trimestrais, e na quinta-feira teremos as contas da Amazon e Alphabet (casa-mãe da Google).

 

A sustentar o otimismo junto dos investidores esteve igualmente o facto de a Casa Branca e o Congresso norte-americano terem chegado a acordo quanto ao teto de dívida nos EUA.

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