Notícia
Cofina dispara mais de 20% após lançar OPA sobre a dona da TVI
As ações do grupo estão a negociar em máximos do final de julho, depois de ontem ter anunciado uma reformulação da oferta pela Media Capital.
As ações do grupo Cofina, que detém várias publicações como o Correio da Manhã, o Jornal de Negócios ou o Record, estão a expandir os ganhos e valorizam por esta altura 21,82% para os 26,8 cêntimos por ação, em reação à versão modificada da OPA (oferta pública de aquisição) lançada ontem, já depois do fecho de sessão, sobre a totalidade da Media Capital, dona da TVI.
A empresa abriu o dia a ganhar quase 10% em bolsa, mas foi ampliando os ganhos de forma paulatina. Já a Media Capital não negociou qualquer ação, no dia de hoje.
A liquidez da negociação está a ser bastante maior do que a média. Até ao momento, foram negociadas mais de 363 mil ações, mais do que triplicando face à média diária dos últimos seis meses fixada nas cerca de 116 mil ações.
Esta nova cotação representa um máximo desde o passado dia 31 de julho de 2020, um ano desafiante para a Cofina que viu as suas ações desvalorizarem 42%, acima da perda de 19% do setor dos meios de comunicação na Europa, no mesmo período em análise.
Mesmo com a valorização robusta de hoje, as ações da Cofina continuam a negociar abaixo da média móvel dos últimos 90 e 200 dias, representadas no gráfico abaixo pelas linhas cor de rosa e verde, respetivamente. A média dos últimos três meses de negociação está nos 26,3 cêntimos por ação, enquanto que a média dos cerca de sete meses de negociação está nos 34,25 cêntimos.
A subida desta manhã contraria a tendência registada nas bolsas da Europa no geral, e do setor dos media em particular. O global Stoxx 600 - que agrupa as 600 maiores cotadas da região - está a cair 0,2%, e o índice que agrupa apenas as empresas do setor dos media está a desvalorizar 0,3%.
Ontem, a Cofina comunicou a oferta à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), com várias alterações face à operação anunciada em setembro do ano passado. Agora, a reformulação da oferta anterior pressupõe uma contrapartida de 41,5 cêntimos por ação da Media Capital, um valor 82% inferior aos 2,3336 euros por ação oferecidos na primeira abordagem.
Este novo preço está em linha com a aquisição, a 14 de maio, de uma participação de 30,22% na Media Capital pela Pluris, de Mário Ferreira, que pagou 10,5 milhões de euros pela aquisição, que a Prisa considerou "uma avaliação acima das estimativas do mercado efetuadas pelos analistas", indica a Cofina em comunicado.
A Cofina assinala que a OPA modificada deixa de estar enquadrada no contrato celebrado com a Prisa para a aquisição da totalidade da subsidiária Vertix e, assim, de 94,69% do capital da Media Capital. Desta forma, as ações detidas pela Vertix passam a ser objeto da oferta.
No requerimento da Cofina para modificar a oferta, a empresa liderada por Paulo Fernandes invoca a "alteração substancial das circunstâncias que fundaram a decisão inicial de investimento". A CMVM considerou, em resposta ao requerimento, "se ter verificado a superveniência de factos, associados em particular ao contexto da pandemia de Covid-19, que, tendo afetado de forma imprevisível e materialmente adversa os fundamentos em que assentou a configuração originária da oferta preliminarmente anunciada, excederam os riscos àquela inerentes, legitimando o oferente a invocar o direito que o artigo 128.º do Código dos Valores Mobiliários lhe concede de revogar ou modificar sua oferta".
A empresa abriu o dia a ganhar quase 10% em bolsa, mas foi ampliando os ganhos de forma paulatina. Já a Media Capital não negociou qualquer ação, no dia de hoje.
Esta nova cotação representa um máximo desde o passado dia 31 de julho de 2020, um ano desafiante para a Cofina que viu as suas ações desvalorizarem 42%, acima da perda de 19% do setor dos meios de comunicação na Europa, no mesmo período em análise.
Mesmo com a valorização robusta de hoje, as ações da Cofina continuam a negociar abaixo da média móvel dos últimos 90 e 200 dias, representadas no gráfico abaixo pelas linhas cor de rosa e verde, respetivamente. A média dos últimos três meses de negociação está nos 26,3 cêntimos por ação, enquanto que a média dos cerca de sete meses de negociação está nos 34,25 cêntimos.
A subida desta manhã contraria a tendência registada nas bolsas da Europa no geral, e do setor dos media em particular. O global Stoxx 600 - que agrupa as 600 maiores cotadas da região - está a cair 0,2%, e o índice que agrupa apenas as empresas do setor dos media está a desvalorizar 0,3%.
Ontem, a Cofina comunicou a oferta à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), com várias alterações face à operação anunciada em setembro do ano passado. Agora, a reformulação da oferta anterior pressupõe uma contrapartida de 41,5 cêntimos por ação da Media Capital, um valor 82% inferior aos 2,3336 euros por ação oferecidos na primeira abordagem.
Este novo preço está em linha com a aquisição, a 14 de maio, de uma participação de 30,22% na Media Capital pela Pluris, de Mário Ferreira, que pagou 10,5 milhões de euros pela aquisição, que a Prisa considerou "uma avaliação acima das estimativas do mercado efetuadas pelos analistas", indica a Cofina em comunicado.
A Cofina assinala que a OPA modificada deixa de estar enquadrada no contrato celebrado com a Prisa para a aquisição da totalidade da subsidiária Vertix e, assim, de 94,69% do capital da Media Capital. Desta forma, as ações detidas pela Vertix passam a ser objeto da oferta.
No requerimento da Cofina para modificar a oferta, a empresa liderada por Paulo Fernandes invoca a "alteração substancial das circunstâncias que fundaram a decisão inicial de investimento". A CMVM considerou, em resposta ao requerimento, "se ter verificado a superveniência de factos, associados em particular ao contexto da pandemia de Covid-19, que, tendo afetado de forma imprevisível e materialmente adversa os fundamentos em que assentou a configuração originária da oferta preliminarmente anunciada, excederam os riscos àquela inerentes, legitimando o oferente a invocar o direito que o artigo 128.º do Código dos Valores Mobiliários lhe concede de revogar ou modificar sua oferta".