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Receitas da Cofina desceram 20% no primeiro semestre
O grupo fechou o primeiro semestre com um decréscimo de 21% na receita de circulação, 29% na receita de publicidade e 7% nas restantes receitas.
A Cofina registou uma quebra de 20% nas receitas do primeiro semestre deste ano face ao período homólogo de 2019, sobretudo devido à descida das vendas e diminuição da publicidade entre abril e junho.
Neste período, marcado pelo confinamento, a descida das receitas foi de 32%, com um decréscimo de 32% na receita de circulação, de 45% na receita de publicidade e de 12% nas restantes receitas, de acordo com os dados preliminares divulgados pela empresa em comunicado à CMVM.
Esta evolução seguiu-se à quebra de 8% no primeiro trimestre. "Enquanto que no acumulado a fevereiro de 2020, as receitas da Cofina estavam a crescer na ordem dos 1%, com a declaração de pandemia COVID-19 e o período de estado de emergência e confinamento que se lhe seguiu, as receitas totais acumuladas no primeiro trimestre passaram a refletir uma variação negativa de 8%", detalha a empresa que é dona de publicações como o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e o Record, e o canal CMTV.
Olhando para o conjunto dos primeiros seis meses do ano, a descida das receitas foi de 20%, com um decréscimo de 21% na receita de circulação, 29% na receita de publicidade e 7% nas restantes receitas.
Em comunicado, a Cofina revela que "foram tomadas medidas de redução e absoluto controlo de custos" que permitiram que o resultado operacional, apesar de incorporar os custos com a operação de aquisição da Media Capital e outros custos não recorrentes, se tenha mantido positivo, assim como o EBITDA. Já o resultado líquido foi negativo "devido à ocorrência de custos não recorrentes".
As contas da Cofina relativas aos primeiros seis do ano serão divulgadas assim que "se encontrem concluídas e aprovadas", adianta ainda empresa na comunicação à CMVM.