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China pode ser escolhida para integrar índices mundiais MSCI
Nos últimos três anos esta possibilidade tem sido ponderada, mas tem ficado apenas no papel.
Poderá ser esta terça-feira que as acções chinesas de classe A negociadas em Xangai e Shenzen passam a integrar os índices mundiais MSCI, segundo o Financial Times. Nos últimos três anos esta possibilidade tem sido ponderada, mas tem ficado apenas no papel.
A decisão, se avançar, terá grandes repercussões para os investidores a nível mundial, uma vez que obrigará os fundos de investimento a injectarem milhares de milhões de dólares nas acções chinesas, diz o FT.
A maior gestora mundial de fundos, a BlackRock, apoiou publicamente, pela primeira vez, a inclusão destas acções nos índices MSCI, refere a mesma publicação.
E o MSCI alterou grandemente a sua proposta de inclusão para a tornar mais atractiva para os seus clientes, refere o jornal britânico. A lista de empresas com acções de classe A a ser incluída no índice de referência mundial para os mercados emergentes integrará apenas 169, contra 448 anteriormente.
Assim, se estas acções forem incluídas, representarão apenas 0,5% do índice MSCI para os mercados emergentes e não os 5% da anterior proposta.