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Acções chinesas em máximos de 18 meses com entrada no índice MSCI

A inclusão de 222 acções chinesas no Índice de Mercados Emergentes da MSCI, prevista para meados do próximo ano, impulsionou o índice que reúne as maiores empresas do país.

Reuters
21 de Junho de 2017 às 10:56
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As acções das maiores empresas da China, reunidas no índice CSI 300, atingiram o valor mais elevado desde o final de 2015, a reflectir a decisão da MSCI de incluir um lote de títulos da China num dos seus índices.  

O CSI 300 – que engloba as 300 maiores empresas dos índices de Shangai e Shenzhen – subiu 1,17% para 3.587,96 pontos, o valor de fecho mais elevado desde Dezembro de 2015.  

Esta evolução acontece depois de a MSCI ter anunciado esta terça-feira que vai acrescentar 222 acções chinesas de classe A ao seu principal índice de mercados emergentes, uma decisão que levará grandes fundos – que gerem mais de 1,6 biliões de dólares - a entrarem com dinheiro nestes títulos.

"A China continental está agora no mapa de cada investidor, o que irá definitivamente desencadear influxos", refere Adrain Zuercher, responsável do UBS Wealth Management pela alocação de activos na região da Ásia-Pacífico.

A aceitação das acções chinesas no Índice de Mercados Emergentes da MSCI é vista, porém, como "um pequeno passo simbólico", após três tentativas falhadas, por alguns analistas, na medida em que os 222 títulos vão representar apenas 0,73% do índice.

Segundo a Reuters, a MSCI estimou que a inclusão, que deverá ocorrer em meados do próximo ano, levará a entradas de dinheiro na ordem dos 17 a 18 mil milhões de dólares, sendo que a capitalização de mercado da China é de 7 biliões de dólares. 

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