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China corta tarifas sobre 859 produtos e Wall Street atinge novos máximos
As bolsas do outro lado do Atlântico voltaram hoje a estabelecer novos máximos de sempre. A impulsionar esteve sobretudo a notícia de que a China vai reduzir taxas aduaneiras sobre um amplo leque de produtos.
O Dow Jones fechou a ganhar 0,34% para 28.551,53 pontos, muito perto do máximo histórico de 28.608,64 pontos fixado na sexta-feira.
O Standard & Poor’s 500, por seu lado, avançou 0,09% para 3.224,01 pontos, após marcar um pouco antes o valor mais alto de sempre, nos 3.227,78 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite também valorizou, com uma subida de 0,23% para 8.945,65 pontos. Durante a sessão estabeleceu um novo recorde nos 8.956,64 pontos.
A China anunciou que vai reduzir as tarifas à importação sobre um vasto leque de produtos, incluindo alimentos e acessórios de smartphones, prosseguindo assim a sua iniciativa de redução das barreiras alfandegárias no sentido de impulsionar a procura interna.
Segundo o Ministério chinês das Finanças, serão 859 os produtos que vão ver as taxas aduaneiras reduzidas.
Esta notícia animou grandemente os mercados a nível mundial e nos EUA não foi exceção.
Além disso, está já também definido que o acordo comercial de Fase 1 delineado entre os EUA e a China vai ser assinado em janeiro – o que tem ajudado a dissipar os receios nesta frente.
Em destaque, pela positiva, esteve a Tesla, que encerrou a somar 3,36% para 419,22 dólares, mas que chegou hoje a negociar nos 422,01 dólares – o que constituiu um novo máximo histórico.
A subir pela quarta sessão consecutiva, a fabricante norte-americana de veículos elétricos esteve a ser impulsionada pelo facto de ter conseguido mais de 10 mil milhões de yuans (1,28 mil milhões de euros) em financiamento por parte de bancos chineses para a sua fábrica de Xangai – isto numa altura em que se prepara para começar a entregar na China os Model 3 fabricados naquele país, refere a Bloomberg.
Também a Boeing esteve em destaque do lado dos ganhos, ao subir 2,91% para 337,55 dólares, no dia em que foi anunciada a saída do seu CEO, Dennis Miulemburg, após um ano desastroso para a construtora aeronáutica.