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Champalimaud paga 2,4 milhões e fica com 9,91% dos CTT

O empresário continua a reforçar a sua posição enquanto maior accionista da empresa de serviço postal. Manuel Champalimaud adquiriu 392 mil acções dos CTT e aproxima-se da barreira dos 10%.

Pedro Elias
14 de Novembro de 2016 às 18:55
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Faltam 139 mil acções dos CTT para que Manuel Champalimaud chegue a uma participação de 10% do capital social da empresa. Neste momento, o empresário, maior accionista da companhia de serviço postal, tem 9,91%, depois das aquisições feitas na semana passada.

 

Entre os dias 8 e 11, o empresário, que é administrador não executivo dos CTT, comprou, através da sua empresa Gestmin, 392 mil acções da companhia liderada por Francisco Lacerda. As aquisições foram feitas a preços que oscilaram entre os 6,178 e os 6,27 euros, segundo um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Ao todo, o valor investido pelo presidente da Gestmin foi de 2,4 milhões de euros, permitindo passar de uma posição qualificada de 9,65% para 9,91%. Manuel Champalimaud e a sua sociedade detêm 14.861.000 títulos dos CTT, faltando apenas 139.000 para chegar aos 10% e 139.001 para superar aquela fasquia.

 

O reforço do presidente da Gestmin foi feito em quatro dias, sendo que em dois deles a tendência dos CTT foi de subida e em dois de descida. As acções dos CTT têm vindo a recuperar depois dos mínimos registados nos últimos meses, altura em que chegaram a valer tanto como quando se estrearam em bolsa (a 5,52 euros), em Dezembro de 2013. Apesar da melhoria, a companhia está ainda distante de uma cotação superior a 10 euros, como aconteceu por várias vezes em 2015.

 

A última vez em que Champalimaud aumentou a sua participação fora em Setembro, altura em que investira 6 milhões de acções. 

 

O empresário, com 9,91%, é o principal accionista dos CTT, seguido de grandes fundos internacionais, alguns detidos por grandes bancos: a Standard Life tem 6,67%, a Allianz controla 5,04%, posição próxima do BNP Paribas, com 5%, segundo a estrutura divulgada no site da companhia. 

A aposta nos CTT é feita por Champalimaud depois de ter deixado de ser accionista de referência da REN. 

No final de Outubro, administrador com o pelouro financeiro da empresa de serviço postal, André Gorjão Costa, não tinha considerações a fazer sobre o reforço de Champalimaud: "Todos os investidores são bem-vindos". 

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