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Cessar-fogo comercial catapulta bolsas americanas

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, animadas pelas tréguas comerciais entre os EUA e a China. O sector da energia foi o que mais sustentou a tendência, ao passo que os bens de consumo quotidiano travaram os ganhos.

Reuters
03 de Dezembro de 2018 às 21:03
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As tréguas de três meses entre Washington e Pequim deram hoje ganhos expressivos a Wall Street, com os investidores na expectativa de um entendimento final.

 

O Dow Jones fechou a sessão desta segunda-feira a subir 1,11% para 25.822,95 pontos e o Standard & Poor’s 500 valorizou 1,09% para 2.790,36 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite somou 1,51% para 7.441,51 pontos.

 

Os investidores ficaram satisfeitos com o "cessar-fogo comercial" entre os EUA e a China, num acordo que suspende a guerra comercial durante 90 dias. Os líderes dos dois países, Donald Trump e Xi Jinping, acordaram no passado sábado – à margem do G20 – tréguas de três meses para que as negociações decorram num contexto mais tranquilo. 

 

Este acordo veio intensificar a expectativa de que os presidentes norte-americano e chinês consigam chegar a um entendimento que ponha termo à aplicação mútua de tarifas aduaneiras adicionais.

 

"As tréguas são decididamente melhores do que uma escalada das hostilidades", comentou um estratega do Credit Suisse, Kit Juckles, numa nota de análise a que a CNN Money teve acesso.

 

A Exxon Mobile, a Halliburton e a Kinder Morgan lideraram as subidas entre as cotadas da energia, tendo sido esta a categoria que melhor desempenho teve no S&P 500.

 

Os preços do petróleo estiveram hoje a negociar em alta nos principais mercados internacionais, impulsionados pelas informações de que a Arábia Saudita e a Rússia já chegaram a um acordo relativamente ao corte de produção que deverá ser decidido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados (como Moscovo) na reunião ministerial desta semana.

 

Do lado contrário, a travar maiores ganhos, estiveram a PepsiCo e a Coca-Cola, que contagiaram negativamente a generalidade dos títulos ligados aos bens de consumo quotidiano.

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