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CaixaBank/BPI aumenta o preço-alvo da Sonae em 18% após mostrar imunidade à covid-19
O banco de investimento aumentou o preço-alvo para a empresa de Cláudia Azevedo, mas manteve a recomendação inalterada. A justificar esta subida estão os resultados de 2020, acima do previsto.
Com esta revisão em alta do preço-alvo, que antes era de 1,10 euros por ação, os analistas do CaixaBank/BPI mantiveram ainda a recomendação inalterada em "comprar".
A Sonae fechou o ano de 2020 com lucros de 71 milhões de euros, uma quebra de 57,2% face ao resultado líquido de 166 milhões de euros registado no ano anterior.
O último trimestre, marcado por algum alívio das restrições no país, permitiu à empresa terminar o ano com um resultado positivo, já que nos primeiros nove meses a Sonae acumulava prejuízos de mais de 20 milhões de euros. De outubro a dezembro, os lucros totalizaram 75 milhões de euros, uma quebra de 3,4% face aos 78 milhões dos últimos três meses de 2019.
Nesse período, "e apesar das várias restrições implementadas pelas autoridades nacionais", o volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 6,6% para 1,9 mil milhões euros", sublinhou a empresa, na apresentação de resultados.
Agora, a revisão em alta do preço-alvo "reflete a melhoria da nossa visão na Sonae MC(+7%), Worten (+4%), o M2M da Nos e a Sonae Sierra (+4%), o capital investido na Sonae IM (+4), mas também as provisões mais elevadas (-2%)", acrescentam os analistas.
A Sonae está a valorizar 0,54% para os 0,801 euros por ação, acumulando um ganho de 21% em 2021.