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CaixaBank/BPI aumenta o preço-alvo da Sonae em 18% após mostrar imunidade à covid-19

O banco de investimento aumentou o preço-alvo para a empresa de Cláudia Azevedo, mas manteve a recomendação inalterada. A justificar esta subida estão os resultados de 2020, acima do previsto.

DR
19 de Maio de 2021 às 13:00
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O CaixaBank/BPI subiu o preço-alvo para a Sonae, dona do Continente e da Worten, em 18,18% para os 1,30 euros por ação, depois de a empresa liderada por Cláudia Azevedo ter mostrado resiliência nos resultados relativos ao ano passado, apesar do impacto da covid-19, consideram os analistas, numa nota de análise. 

Com esta revisão em alta do preço-alvo, que antes era de 1,10 euros por ação, os analistas do CaixaBank/BPI mantiveram ainda a recomendação inalterada em "comprar".

"A Sonae apresentou um perfil de resultados resilientes apesar dos riscos associados à covid-19 em 2020. Está agora muito bem posicionada para beneficiar com a melhoria dos indicadores macroeconómicos", pode ler-se na nota. 

A Sonae fechou o ano de 2020 com lucros de 71 milhões de euros, uma quebra de 57,2% face ao resultado líquido de 166 milhões de euros registado no ano anterior. 

O último trimestre, marcado por algum alívio das restrições no país, permitiu à empresa terminar o ano com um resultado positivo, já que nos primeiros nove meses a Sonae acumulava prejuízos de mais de 20 milhões de euros. De outubro a dezembro, os lucros totalizaram 75 milhões de euros, uma quebra de 3,4% face aos 78 milhões dos últimos três meses de 2019.

Nesse período, "e apesar das várias restrições implementadas pelas autoridades nacionais", o volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 6,6% para 1,9 mil milhões euros", sublinhou a empresa, na apresentação de resultados.

Agora, a revisão em alta do preço-alvo "reflete a melhoria da nossa visão na Sonae MC(+7%), Worten (+4%), o M2M da Nos e a Sonae Sierra (+4%), o capital investido na Sonae IM (+4), mas também as provisões mais elevadas (-2%)", acrescentam os analistas. 

A Sonae está a valorizar 0,54% para os 0,801 euros por ação, acumulando um ganho de 21% em 2021.

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