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Braço de ferro até à meta. Tecnológicas digladiam-se pela tendência em bolsa
As principais bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, pressionadas e sustentadas simultaneamente pelo setor tecnológico. Só o Nasdaq subiu.
As bolsas norte-americanas fecharam em baixa, com exceção do Nasdaq, numa sessão em que houve um evidente braço de ferro entre as cotadas do setor tecnológico, com a queda nas fabricantes de microprocessadores a tentar ofuscar os ganhos noutros segmentos ligados às tecnologias.
Além disso, o facto de o trimestre estar a aproxinar-se do fim está a levar muitos investidores a ajustarem os seus posicionamentos, o que faz com que o mercado esteja mais volátil e sem grande direção, com subidas e descidas pouco expressivas.
O índice industrial Dow Jones fechou a recuar 0,22%, para 33.852,66 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 deslizou 0,04% para 4.591,75 pontos, após ter recuado em cinco das últimas seis sessões.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,27% para se fixar nos 13.555,67 pontos – e está a caminho de registar o seu melhor desempenho dos últimos 40 anos num primeiro semestre, com uma valorização em torno de 29%.
O desempenho misto das tecnológicas surge numa altura de rally nas cotadas da inteligência artificial, o que colocou o Nasdaq 100 a caminho do melhor primeiro semestre de sempre e o Nasdaq Composite a caminho do melhor primeiro semestre dos últimos 40 anos.
A Nvidia, que acumula este ano um ganho de 179%, cedeu hoje 1,81% e foi uma das responsáveis por arrastar alguns pares da área dos semicondutores devido a um eventual endurecimento das restrições às exportações de chips de inteligência artificial para a China.
Enquanto isso, gigantes como a Tesla, Apple e Alphabet ganharam terreno, o que contrabalançou a tendência do Nasdaq.