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Bolsas na China sobem, descem no Japão

Os mercados na Ásia teve esta quinta-feira, 4 de Fevereiro, um comportamento misto. Se no Japão a sessão foi de quedas, na China foi de subidas.

Reuters
Negócios 04 de Fevereiro de 2016 às 08:04
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As principais praças na Ásia fecharam a sessão desta quinta-feira, 4 de Fevereiro, com comportamento misto. Na China, o dia foi de subidas. No Japão, de quedas.

O impulso nas cotações chinesas é explicado pela Reuters pela especulação de que a Reserva Federal poderia, afinal, não voltar a subir as taxas de juro este ano, por causa da evolução do dólar. De acordo com determinadas evoluções, escreve a Reuters, o dólar sofreu a maior queda percentual num dia depois das crises de 1998 e 2008. A China apresentou, por outro lado, na quarta-feira projecções para o crescimento da sua economia entre 6,5% e 7% este ano. 

Mas também o Banco Popular da China, escreve a Bloomberg, injectou 80 mil milhões de yuans (cerca de 12 mil milhões de dólares) no sistema bancário, já que os chineses preparam o Ano Novo e preparam, por isso, um período de férias.

À evolução do dólar está a corresponder uma subida nos preços das matérias-primas, em particular no petróleo. Também nesta sessão abriu em alta, com o brent, em Londres, a transaccionar acima dos 35,6 dólares por barril e o crude nos 32,8 dólares. 

E assim as acções ligadas à energia e ao sector mineiro possibilitaram subidas nas bolsas chinesas. 

O índice MSCI para a Ásia Pacífico, que não inclui o Japão, subiu 1,9%. Na China, o Shanghai Composite valorizou 1,53% para 2.781,023 pontos, enquanto o CSI 300, que integra 300 companhias nas bolsas de Xangai e Shanzhen, subiu 1,23% para 2.984,760 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng apurou uma subida de 1,43% enquanto o Hang Seng Enterprises subiu 1,94%. O Shanghai Composite acabou mesmo ao nível mais alto desde 25 de Janeiro. 

De sinal contrário esteve a bolsa nipónica, com o Nikkei a desvalorizar 0,85% e o Topix a cair 1,24%. E com esta queda as bolsas japonesas anularam os ganhos que tinham conseguido desde que o Banco do Japão anunciou novos estímulos para a economia, e a descida nas taxas de depósitos. Ainda que a Sharp tenha conseguido uma subida expressiva depois da estação televisiva NHK ter noticiado que o conselho de administração tinha decidido iniciar negociações preferenciais com a Foxconn para a sua venda. 
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