O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, segue a apreciar 0,5% para 291,97 pontos, atenuando a quarta semana de quedas do índice. Os EUA vão revelar esta sexta-feira a evolução da produção industrial, com os analistas a preverem que esta tenha aumentado 0,2%, em Maio, um dia depois dos relatórios sobre as vendas do retalho e os pedidos do subsídio de desemprego terem superado as estimativas.

“Psicologicamente o mercado sente que a correcção está quase feita”, afirmou Juichi Wako, estratega do Nomura, à Bloomberg. “É um bom sinal que a subida a longo prazo das taxas de juro não tenha afectado a economia norte-americana. Está a gerar um sentimento de segurança no mercado”.

Os dados económicos positivos nos Estados Unidos que levaram a uma subida das bolsas norte-americanas na sessão de quinta-feira, terão nesta última sessão ajudado as bolsas nipónicas, explicou à Bloomberg Shane Oliver, responsável de investimento da AMP Capital Investors.

Este factor, que contribuiu para o fecho positivo das bolsas asiáticas, é o principal motivo para a subida de todos os principais índices europeus.

Nas bolsas europeias a tendência é de ganhos, com destaque para a bolsa portuguesa, que aprecia 1,10% para 5.795,14 pontos. Por outro lado, o MIBTEL, o índice bolsista italiano, é aquele que revela a menor subida, de 0,09% para 16.131,57 pontos.

O espanhol IBEX está a apreciar 0,55% para 8.116,20 pontos, numa altura em que o BBVA sobe 1,04% para 6,781 euros, e o Santander ganha 1,22% para 5,318 euros.

O DAX, o índice alemão, está a avançar 0,84% para 8.163,44 pontos, com destaque para a Allianz que sobe 0,75% para 113,90 euros.

Em França, o CAC 40 aprecia 0,50% para 3.816,95 pontos, com a Axa e a Lafarge a subirem 0,68% e 0,48% para 15,505 euros e 50,46 euros, respectivamente.

Na bolsa inglesa, a tendência é igualmente de ganhos, com o Footsie a avançar 0,59% para 6.341,74 pontos, numa altura em que a BP avança 0,49% para 455,65 pence.