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Bolsas dos EUA abrem semana no vermelho pressionadas pelas matérias-primas
Os principais índices das bolsas americanas iniciaram a sessão em queda, com as empresas ligadas às matérias-primas em forte queda. O petróleo está, mais uma vez, a cair mais de 2%.
O Dow Jones segue a cair 0,43% para 16.245,2 pontos. O Nasdaq perde 0,56% para 4.660,48 pontos. Por sua vez, o S&P 500 está a cair 0,8% para 1.915,74 pontos.
A queda das acções americanas prende-se com a situação na China. Houve dados divulgados esta segunda-feira que indicaram que o sector industrial da segunda maior economia do mundo não caía tanto desde 2011. Um movimento que intensifica os receios relativos ao desempenho económico chinês e, obviamente, pesa sobre o preço dos activos.
As matérias-primas estão, mais uma vez, a ser afectadas por essa expectativa. Os preços do petróleo estão a cair mais de 2% tanto em Londres como em Nova Iorque. Assim, são as empresas ligadas a este sector, tal como as energéticas, que mais recuam. A anglo-suíça Glencore está a cair em força na Europa, ao ceder 24% em Londres, o que está a contaminar as pares americanas.
Mas no Dow Jones a tendência é maioritariamente de perdas, com o Goldman Sachs a recuar 1,11% para 177,83 dólares enquanto o JP Morgan negoceia nos 60,89 dólares ao perder 0,94%.
Em destaque pela positiva na sessão está a Alcoa, depois do anúncio de que será dividida em duas empresas: uma de minério, outra de metais preciosos. A companhia valoriza 2,98% para 9,34 euros.
O sector das biotecnologias continua a ser castigado. A Bloomberg conta que um tweet de Hillary Clinton sobre uma alegada "manipulação de preços" poderá ser a causa da queda das empresas do sector das biotecnologias.
A servir como pano de fundo à sessão desta segunda-feira encontram-se, também, as palavras do presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, que afirmou que as taxas de juro nos EUA deverão subir até ao final do ano, ainda que assinale a estimativa de que o crescimento da maior economia do mundo será mais fraco no segundo semestre do que foi no primeiro, como cita a Bloomberg.
Entretanto, o consumo subiu 0,4% em Agosto, o mesmo valor que Julho, acima do aumento previsto de 0,3%, segundo divulgou o Departamento do Trabalho.
(Notícia actualizada às 14h56 pela última vez com mais informações e cotações)