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Bolsas asiáticas valorizam pelo segundo dia
Os indicadores económicos conhecidos, esta terça-feira, nos Estados Unidos, estão a justificar o sentimento positivo da maioria das praças da região.
A maioria das bolsas asiáticas ganha terreno pela segunda sessão consecutiva, depois de ter sido anunciado que a confiança dos consumidores norte-americanos subiu para o nível mais elevado desde 2008 e também que os valores das casas registaram a maior subida em sete anos.
“Uma economia dos Estados Unidos a melhorar deve suportar os resultados e as avaliações”, afirmou à agência Bloomberg Johannes Jooste, estratega de mercado do Merrill Lynch Wealth Management.
O índice de referência da região já travou os ganhos e soma 0,1% para os 137,240 pontos, enquanto o sul coreano Kospi avança 0,75% para os 2.001,20 pontos e o australiano S&PS/ASX sobe 0,08% para os 4.974,70 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng desce 0,97% para os 22.701,61 pontos.
As praças japonesas já terminaram a sessão com o Nikkei a contrariar a tendência dos pares e a depreciar 0,03% para os 14.308,22 pontos, enquanto o Topix apreciou 1,05% para os 1.180,51 pontos.
A travar os ganhos dos mercados accionistas desta região está o anúncio do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que reviu em baixa as suas previsões de crescimento para a China. O FMI estima agora que a economia cresça "cerca de 7,75 %", este ano, abaixo da estimativa do mês passado que era de 8%.
"A economia chinesa deverá crescer cerca de 7,75 % este ano e ao mesmo ritmo no próximo ano", disse o vice-diretor-executivo do FMI, David Lipton, aos jornalistas em Pequim, citado pela Lusa. O responsável justificou esta revisão com o abrandamento do crescimento das exportações da China.