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Bolsas regressam da Páscoa com ganhos ligeiros

A praça portuguesa abriu a sessão com curta vantagem em relação ao fecho de quinta-feira passada, o último dia em que as bolsas negociaram. Ambiente geopolítico continua a condicionar.

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18 de Abril de 2017 às 08:10
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Os mercados accionistas europeus regressaram às negociações esta terça-feira, 18 de Abril, em terreno de ganhos ligeiro depois de duas sessões sem negociar devido às festividades da Páscoa.

A praça lisboeta acompanha a tendência, com o PSI-20 a somar 0,16% para 4.970,57 pontos, com nove títulos em terreno positivo, sete em queda e três inalterados.


A Galp, que esta manhã apresentou dados preliminares do trimestre, segue a valorizar 0,31% para 14,62 euros. A energética liderada por Carlos Gomes da Silva viu as áreas da exploração e produção e das vendas de energia a ganharem terreno, enquanto a da refinação e distribuição registou um comportamento menos positivo.

A EDP Renováveis, que a partir de agora tem oito dias para avaliar a OPA lançada pela EDP – depois de a eléctrica ter esta segunda-feira entregado o pedido de registo da oferta na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segue a recuar 0,14% para 6,95 euros, 20 cêntimos acima dos 6,75 euros colocados na oferta pública de aquisição. A EDP avança 0,03% para 3,16 euros.

No dia em que a imprensa polaca dá conta de ameaças dos sindicatos de avançarem para uma greve na Biedronka em protesto por salários mais altos, a dona da empresa, a Jerónimo Martins, recua 0,24% para 16,68 euros.

O sector financeiro segue misto, com o BCP a ganhar 0,56% para 0,1789 euros depois de o Norges Bank ter voltado a reforçar a posição no banco, e os títulos do fundo de participação do Montepio a recuarem 0,24% para 0,408 euros. Fora do índice, o BPI cai 1,78% para 1,05 euros.

Esta terça-feira, o Negócios avança que os bancos já ganharam 1.570 milhões de euros só no ano passado em impostos com o impacto das imparidades e o uso de créditos fiscais antigos. A CGD foi a que mais beneficiou.


Os CTT, que se vêem obrigados a reforçar os dados sobre os marcos do correio de acordo com as novas regras da Anacom, estão entre os títulos ainda inalterados, nos 5,116 euros. Ainda nas comunicações, a Nos ganha 0,64% para 5,183 euros.

No resto das praças europeias os ganhos são igualmente ligeiros, com o apetite dos investidores a ser condicionado pela situação na Coreia do Norte, o pós-referendo na Turquia e a incerteza com a aproximação da primeira volta das eleições francesas, no próximo domingo. 

Da madrugada vem a sessão mista nas praças asiáticas, depois de o vice-presidente norte-americano Mike Pence ter anunciado a revisão do acordo comercial com a Coreia do Sul, alegadamente por Seul impor demasiadas barreiras à relação com os EUA, numa região marcada nos últimos dias por fortes tensões com trocas de ameaças entre EUA e Coreia do Norte.

Ao longo do dia os investidores aguardam pela divulgação de dados económicos, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a divulgar o seu "outlook" para a economia global. No campo dos resultados, mais dois gigantes da banca mostram números em Nova Iorque: o Goldman Sachs e o Bank of America.

(Notícia actualizada às 8:22 com mais informação)

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