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Bolsas norte-americanas registam pior mês do ano

A menor confiança dos consumidores, as persistentes pressões salariais, a expectativa em torno das contas trimestrais e da decisão da Fed deixaram os investidores em clima de prudência.

As taxas de juro elevadas agravaram os custos de financiamento, o que desencorajou as empresas de recorrem ao mercado acionista.
Justi Lane/EPA
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 30 de Abril de 2024 às 21:12

As principais bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, numa sessão em que os investidores estiveram a digerir novos dados económicos – a queda na confiança dos consumidores e as persistentes pressões salariais. Isto na véspera da decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana.

 

Embora se antecipe há já algum tempo que a Fed deixe os juros diretores inalterados entre 5,25% a 5,5% (mínimos de 20 anos), a cautela impôs-se e os investidores mostraram-se mais avessos ao risco - especialmente na última hora de negociação.

 

O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 1,49%, para 37.815,92 pontos, e o Standard & Poor’s 500 recuou 1,57% para 5.035,69 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 2,04% para se fixar nos 15.657,82 pontos.

 

O S&P 500 e o Nasdaq registaram assim o seu pior mês, em termos percentuais, desde setembro do ano passado. Já o Dow registou o pior desempenho mensal desde setembro de 2022. Isto depois de os três índices terem tido saldo positivo nos últimos cinco meses.

 

Os investidores estão também na expectativa em torno dos resultados trimestrais das cotadas. Desde a semana passada que as tecnológicas estão a todo o vapor, nesta "earnings season" sendo hoje a vez de a Amazon reportar os seus números.

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