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Bolsas dos EUA sobem mais de 1% contagiadas pela Alemanha

As bolsas americanas fecharam a sessão em alta, a beneficiar da abertura da Alemanha para implementar estímulos orçamentais, de forma a evitar uma recessão económica.

Reuters
16 de Agosto de 2019 às 21:06
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As bolsas americanas fecharam a sessão em alta, animadas por ventos europeus. A posição assumida por responsáveis alemães sobre a introdução de estímulos orçamentais para evitar uma recessão na maior economia europeia deu alento aos investidores.

 

O Dow Jones subiu 1,2% para 25.886,55 pontos, o Nasdaq avançou 1,67% para 7.895,99 pontos e o S&P500 apreciou 1,44% para 2.888,68 pontos.

 

O Executivo de Angela Merkel está preparado para aumentar a despesa pública caso a maior economia europeia fique à beira da recessão, segundo o jornal alemão Der Spiegel. O debate sobre a possibilidade da Alemanha utilizar estímulos orçamentais para combater o abrandamento da economia ganhou força nos últimos dias, sobretudo depois de se saber que o PIB da maior economia europeia recuou 0,1% no segundo trimestre.

 

Desde 2014, com Wolfgang Schaeuble à frente das Finanças, a Alemanha nunca gerou défices orçamentais, sendo que o atual titular da pasta, Olaf Scholz, manteve até agora o compromisso. 

 

Os investidores gostaram da notícia do jornal alemão que a Alemanha poderá abandonar a estratégia de equilíbrio orçamental.

 

"A disponibilidade da Alemanha para mudar políticas de longo prazo mostra bem que o nível de incerteza económico pela Europa é elevado", afirmou David Carter, da Lenox Wealth, citado pela Reuters. "É como se a Fed baixasse os juros mais do que o esperado", acrescentou.

 

Certo é que a disponibilidade da Alemanha animou a negociação bolsista, com as bolsas europeias a subirem mais de 1% e a contagiarem as praças americanas.

 

No que respeita a cotadas, a Nvidia subiu 7,25% para 159,56 dólares, depois da fabricante de chips ter apresentado resultados que superaram as estimativas dos analistas.

 

Já a Deere & Co avançou 3,84% para 149,23 dólares, depois de ter anunciado um corte de custos que ofuscou a revisão em baixa das estimativas de resultados devido à guerra comercial entre os EUA e a China.

 

A Reuters realça que a época de resultados dos EUA está a aproximar-se de reta final com 459 das cotadas do S&P 500 a terem já revelado os seus números. Destas empresas, 73% superaram as estimativas dos analistas, segundo os dados da Refinitiv, citados pela agência de informação americana.

 

Destaque ainda para a General Electric, cujas ações dispararam mais de 9,5% para 8,79 dólares, depois de o Ceo, Larry Culp, ter revelado que comprou cerca de dois milhões de dólares em títulos da empresa. A cotada tinha descido mais de 11% na última sessão – a maior queda em 11 anos – depois de ter sido noticiado que a empresa estava a esconder perdas.

 

 

 

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