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Bolsas dos EUA sobem com recuperação das tecnológicas

A reunião da Fed, que deverá ditar juros mais altos para os EUA, começa esta terça-feira. Os investidores aguardam pelas novidades. Enquanto isso, o sector tecnológico recupera e as bolsas americanas voltam aos ganhos.

Reuters
13 de Junho de 2017 às 14:35
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O Dow Jones sobe 0,19% para 21.276,06 pontos e o Nasdaq, que completou ontem a maior queda acumulada em dois dias este ano, sobe 0,62% para 6.213,637 pontos. Já o S&P500 ganha 0,29% para 2.436,41 pontos. 

 

As bolsas dos EUA estão assim a recuperar das perdas dos últimos dias, provocadas essencialmente pelo sector tecnológico, depois de o Goldman Sachs ter emitido uma nota onde alertou os investidores para a baixa volatilidade em títulos como os do Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Alphabet [dona da Google], que poderá estar a "cegar" os investidores perante riscos como os movimentos cíclicos e a regulação.

 

Os ânimos já se acalmaram entre os investidores, numa altura em que se aguarda pelo fim da reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Os economistas prevêem que seja anunciado um aumento dos juros de 25 pontos base para entre 1% e 1,25%. Algo que só será confirmado na quarta-feira, dia em que termina a reunião. O dólar segue em queda contra as principais moedas, precisamente à espera do fim da reunião.

Entre o sector tecnológico os ganhos são até acentuados, com o Facebook e a Alphabet a subirem mais de 1%, assim como a Amazon, cujas açcões apreciam 1,3% para 978,17 dólares. 

Mas não é apenas o sector tecnológico a contribuir para os ganhos, a Alcoa sobe mais de 0,5% para 31,969 dólares. Na banca, o Citi e o Bank of America crescem quase 1%. 

No sector petrolífero, a Exxon e a Chevron recuam menos de 1%, numa altura em que os preços do petróleo descem, depois de ter sido divulgado o relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) sobre a produção dos seus membros em Maio. A produção cresceu em 336.100 barris por dia, impulsionada pela Líbia e Nigéria, dois membros excluídos do acordo do cartel para reduzir a oferta, que entrou em vigor em Janeiro. Esta evolução elevou os receios dos investidores em torno do excesso de oferta de matéria-prima no mercado.

(Notícia actualizada às 14:50 com mais informação)

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