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Bolsas dos EUA sobem a aliviar da tensão comercial

As bolsas dos EUA regressaram aos ganhos, depois das quedas de ontem terem arrastado o Dow Jones para um balanço anual negativo. A tensão provocada pela guerra comercial aliviou e esta sessão é o verde que impera nos mercados.

Reuters
20 de Junho de 2018 às 14:41
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As bolsas dos EUA estão hoje em alta, a recuperar das perdas registadas na última sessão. O Dow Jones recuou mesmo mais de 1%, levando o balanço do ano para terreno negativo. As quedas foram provocadas pela guerra comercial entre os EUA e a China, com Donald Trump a ameaçar impor tarifas sobre 200 mil milhões de dólares em importações chinesas. A ameaça foi feita depois de Pequim ter dito que ia responder na mesma proporção às tarifas impostas pelos EUA sobre 50 mil milhões de dólares de importações chinesas. 

Esta sessão, os ânimos acalmaram-se e as bolsas estão a subir um pouco por todo o mundo. E o mercado americano não é excepção. O Dow Jones sobe 0,22% para 24.754,26 pontos, enquanto o Nasdaq avança 0,55% para 7.768,33 pontos.

"Muitas pessoas acreditam que o presidente dos EUA está a encetar uma táctica negocial. E as pessoal que ainda acreditam que a guerra comercial vai desenvolver-se,  acreditam que é a China quem vai fazer as primeiras concessões", afirmou à Reuters Robert Pavlik, estratega-chefe na SlateStone Wealth. "Isto dá razões às pessoas para se sentirem um pouco mais confortáveis" no mercado bolsista.

 

As acções que têm estado mais expostas a estas questões, como a Caterpillar e a Boeing estão a subir cerca de 1%.


Destaque para a Walt Disney, que elevou a oferta sobre a Twenty-First Century Fox para 71,3 mil milhões de dólares, mais 6,3 mil milhões de dólares do que a proposta anterior. A nova oferta, que ascende a 38 dólares por acção, supera os 35 dólares oferecidos pela Comcast. A Walt Disney está a subir mais de 1%, enquanto a Fox está a disparar mais de 6%. A Comcast está a apreciar mais de 1%.

Os títulos da Starbucks estão a afundar mais de 5%, depois da maior cadeia de cafés do mundo ter revisto em baixa as suas previsões de resultados para este ano. A empresa prevê que o seu resultado líquido se situe entre 2,39 dólares e 2,43 dólares por acção este ano, cortando as suas estimativas que estavam entre 2,48 e 2,53 dólares. Os analistas estimam um lucro médio de 2,49 dólares.

Em queda está também a Oracle, a deslizar mais de 5%, depois de ter revelado que prevê que os lucros do trimestre actual vão ficar aquém dos analistas devido ao fortalecimento do dólar. A empresa prevê que o resultado líquido do primeiro trimestre fiscal se situe entre 67 cêntimos e 69 cêntimos. Os analistas estimam 72 cêntimos. 
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