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Bolsas dos EUA em queda pela primeira vez em quatro sessões

As perspectivas menos optimistas da maior fabricante de semicondutores do mundo arrastaram a indústria, que está a contribuir para as perdas. Também a Apple desce mais de 1,5%.

Bloomberg
19 de Abril de 2018 às 14:40
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As bolsas dos Estados Unidos estão a negociar em queda esta quinta-feira, 19 de Abril, depois de três sessões consecutivas de ganhos, com o efeito da subida do petróleo a ser anulado pelas quedas das fabricantes de semicondutores. Isto depois de a Taiwan Semiconductor, a maior empresa do mundo deste sector, ter revelado perspectivas pouco optimistas para a procura.  

 

O índice industrial Dow Jones desce 0,135 para 24.716,22 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cai 0,40% para 7.265,71 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,28% para 2.701,21 pontos.

 

A Taiwan Semiconductor – que é fornecedora da Apple – reviu em baixa as suas estimativas de resultados para o conjunto do ano devido ao decréscimo da procura por smartphones e cortou as suas projecções para o crescimento da indústria global de semicondutores.

 

Em resultado, as acções da AMD caem 1,11% para 10,24 dólares, a Nvidia desce 2,24% para 231,35 dólares e a Intel recua 2,18% para 52,44 dólares.

 

Também a Apple desvaloriza 1,57% para 175,06 dólares, depois de a Brokerage Mizuho Securities USA ter dito que a fraca procura pelo iPhone 8 poderá comprometer as estimativas para o terceiro trimestre.

 

Do lado das subidas, a American Express valoriza 4,95% para 99,87 dólares depois de ter superado as expectativas com uma subida dos lucros de 31% para 1.600 milhões de dólares no primeiro trimestre.

 

Também a Alcoa sobe 0,11% para 23,71 dólares, depois de ter reportado bons resultados e ter aumentado as estimativas de lucros para o conjunto do ano.

 

Das 52 empresas do S&P500 que já anunciaram as suas contas trimestrais, 78,8% superou as estimativas de lucros. Os dados da Thomson Reuters mostram que a expectativa é agora que os lucros das empresas tenham subido 19,4% no período entre Janeiro e Março, o maior aumento em sete anos.

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