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Bolsas dos EUA em alta à espera das actas da Fed

As bolsas dos Estados Unidos estão a negociar com sinal verde, antes de serem reveladas as actas da reunião da Reserva Federal de Janeiro.

EPA
21 de Fevereiro de 2018 às 14:47
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Os principais índices norte-americanos estão a negociar em alta esta quarta-feira, 21 de Fevereiro, dia em que serão divulgadas as actas da reunião da Reserva Federal de Janeiro, a última presidida por Janet Yellen.

 

O índice industrial Dow Jones sobe 0,36% para 25.054,80pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,55% para 7.273,92 pontos. Já o S&P500 ganha 0,43% para 2.727,91 pontos, depois de ter quebrado ontem uma série de seis sessões consecutivas de ganhos, pressionado pela forte descida das acções da Walmart.

 

Nesta altura, os títulos do Lending Club descem 4,61% para 3,94 dólares, depois de a empresa ter apresentado prejuízos superiores ao esperado no quarto trimestre, e custos operacionais mais elevados.

 

Também as acções da Match Group, dona do Tinder, caem1,45% para 41,47 dólares, penalizadas pela revisão em baixa da recomendação dos títulos para "neutral" por parte do JPMorgan.

 

Ao final da tarde serão divulgadas as actas da reunião de Janeiro da Fed, em que o banco central deixou os juros inalterados. No entanto, o mercado aponta para uma subida em Março – os traders apontam para uma probabilidade de 83,1% - pelo que procura pistas sobre os próximos movimentos da autoridade monetária.

 

Ainda no capítulo da política monetária, os investidores vão estar atentos aos discursos do presidente da Fed de Filadélfia, Patrick Harker, e o seu homólogo de Minneapolis, Neel Kashkari.

 

Esta evolução dos mercados accionistas acontece num dia em que os juros da dívida dos Estados Unidos de curto prazo atingiram máximos de Setembro de 2008, depois de o Tesouro ter pago as taxas mais altas em uma década parasse financiar a três e seis meses.

 

Na terça-feira, foram colocados um total de 179 mil milhões de dólares, em linhas de três e seis meses. No prazo mais curto, o Tesouro pagou uma taxa de 1,64% para colocar 51 mil milhões de dólares, mais seis pontos base do que na emissão comparável anterior. A seis meses, colocou 45 mil milhões de dólares com um juro de 1,82%, de acordo com os dados da Bloomberg.

Com um prazo de um mês, o Tesouro colocou 55 mil milhões de dólares com uma taxa de 1,38%, e com a procura a superar a oferta em 2,48 vezes, o valor mais baixo desde 2008. Foram ainda emitidos 28 mil milhões de dólares em títulos a dois anos, com um juro de 2,255%, o nível mais alto em praticamente uma década.

No total, o Tesouro pretende colocar esta semana 258 mil milhões de dólares, estando agendadas para os próximos dois dias emissões a dois, cinco e sete anos.

 

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