Notícia
Bolsa sobe pelo quinto dia consecutivo
A bolsa nacional já inverteu da tendência de queda e segue a apreciar pelo quinto dia consecutivo, numa altura em que no resto das praças europeias começa também a imperar o verde.
O PSI-20 sobe 0,34% para 4.641,82 pontos, com 13 cotadas em alta, três em queda e duas inalteradas, sendo uma delas o BPI cuja negociação foi suspensa pela CMVM à espera de divulgação de informação relevante, no dia da assembleia-geral de accionistas onde se vai votar a desblindagem de estatutos. Este é o quinto diz consecutivo de ganhos na bolsa, elevado para 1,7% a subida acumulada na semana.
Entre os restantes índices europeus também se está a verificar uma mudança de cor, com a maioria dos índices a seguir já em terreno positivo, apesar de ter sido divulgado um indicador que revela que a actividade económica da Zona Euro está em mínimos de ano e meio.
A contribuir para a subida da bolsa nacional está o grupo EDP, com a eléctrica liderada por António Mexia a subir 0,74% para 2,997 euros e a EDP Renováveis a apreciar 0,53% para 6,993 euros. Estas subidas surgem um dia depois da EDP ter revelado que encaixou 600 milhões de euros com a venda de mais uma fatia de défice tarifário, e de o CaixaBI ter emitido uma nota onde prevê que a Renováveis tenha registado um aumento de lucros de 1% até Junho.
Os números do primeiro semestre da empresa liderada por Manso Neto serão conhecidos na próxima terça-feira, 26 de Julho, um dia que será marcado pela divulgação dos resultados de quatro cotadas. A próxima semana será recheada de resultados do primeiro semestre.
O BCP também está a contribuir para a subida da bolsa, ao avançar 0,50% para 0,0202 euros.
Destaque, novamente, para a Pharol, que está a valorizar-se 2,26% para 0,181 euros, numa altura em que a empresa que detém 22,24% da Oi continua sob escrutínio. Ontem soube-se que, no leilão da Associação Internacional de Swaps e Derivados, os preços praticados dão uma indicação de 80% para os detentores de obrigações e de alguns produtos estruturados.
Além disso, um tribunal norte-americano reconheceu o processo de recuperação judicial da operadora brasileira de telecomunicações Oi como um procedimento principal estrangeiro em relação a cada um dos devedores.