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Bolsa nacional soma perto de 0,5% impulsionada pela Galp
Com uma subida superior a 2%, a Galp Energia foi a cotada que mais impulsionou a praça lisboeta numa sessão marcada por forte volatilidade. Jerónimo Martins e BCP também apoiaram os ganhos do PSI-20.
O PSI-20 encerrou a sessão desta terça-feira, 22 de Dezembro, a apreciar 0,48% para 5.259,23 pontos, com nove cotadas em alta, sete em queda e uma inalterada (além do Banif que está suspenso). Numa sessão marcada por forte volatilidade, após alternar entre ganhos e perdas, a bolsa nacional acabou por fechar em alta, seguindo a tendência registada pela maior parte das congéneres europeias.
Já os títulos do Banif continuam sem negociar, situação que se mantém desde que o regulador suspendeu de transacção bolsista os títulos da instituição.
Entretanto, a Euronext Lisboa já informou que a partir de amanhã, 23 de Dezembro, o Banif deixará de fazer parte do principal índice bolsista nacional, que apesar do nome de PSI-20 passará agora a ser composto por apenas 17 cotadas.
A Galp somou 2,13% para 10,29 euros, afirmando-se como a cotada que mais contribuiu para a performance do índice de referência nacional.
Ainda no sector energético, a EDP ganhou 0,19% para 3,144 euros, enquanto a EDP Renováveis perdeu 1,10% para 6,90 euros afirmando-se como uma das empresas que mais contribuiu para travar uma subida mais acentuada do PSI-20, isto no dia seguinte ao Caixa BI ter subido o preço-alvo da cotada liderada por Manso Neto de 6,30 para 7,70 euros.
Também a apoiar a subida da praça lisboeta esteve o BCP ao avançar 2,18% para 0,0515 euros, bem como o BPI que subiu 2,29% para 1,159 euros.
O dia também foi positivo para a Jerónimo Martins que valorizou 1,24% para 11,80 euros. Continuando no retalho, a Sonae terminou o dia inalterada nos 1,077 euros por acção.
Um dos destaques pela negativa pertence à Mota-Engil que perdeu 1,84% para 1,811 euros numa sessão em que chegou a transaccionar nos 1,80 euros, o que representa o valor mais baixo desde que a 15 de Abril de 2013 tocou nos 1,762 euros. Para a equipa de "research" do banco BiG, a construtora continua a registar mínimos "devido à reversão de expectativas quanto ao potencial da actividade no continente africano", a que se junta "o aumento de capital que vigorará até 28 de Dezembro".
Depois de ter desvalorizado 1,55% na semana passada, a Mota-Engil mantém assim uma tendência de perdas. O que, segundo a unidade de "research" do BiG se deve também ao facto de o sector da construção se encontrar "penalizado pela instabilidade a nível doméstico", o que "acaba por agravar o sentimento negativo sobre um título marcadamente volátil".
A outra cotada do ramo da construção, a Teixeira Duarte, somou 0,27% para 0,367 euros.
(Notícia actualizada às 16:51)