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Bolsa nacional sobe mais de 1,5% impulsionada pela Galp e JM

O principal índice da bolsa de Lisboa está a acentuar os ganhos, avançando agora mais de 1,5%. Entre as restantes praças europeias o sentimento é também de valorizações.

Miguel Baltazar/Negócios
15 de Dezembro de 2015 às 09:32
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A bolsa nacional está a acentuar os ganhos registados no arranque da sessão. O PSI-20 sobe por esta altura 1,76% para os 5.111,49 pontos, com 14 cotadas em alta e quatro em queda. Entre as restantes praças europeias o sentimento é também de valorizações. O principal índice francês, o CAC 40, lidera as valorizações no Velho Continente, ao crescer 2,23%, seguido do índice italiano, que soma 2,18%. O Stoxx 600, índice de referência e que engloba as 600 empresas mais importantes da Europa, avança 1,65%.

Este comportamento das acções europeias tem lugar numa altura em que os investidores acreditam na possibilidade da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) subir as taxas de juro na reunião que arranca esta terça-feira. A confirmar-se esta subida, será a primeira desde 2006.

Na bolsa nacional, destaque para os títulos da Galp Energia e da Jerónimo Martins, que são os que mais impulsionam a negociação. A Galp Energia soma 3,75% para os 9,908 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão já a subir ligeiramente nos mercados internacionais depois das quedas registadas recentemente. Por esta altura, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, avança 0,47% para 38,10 dólares por barril.

Ainda no sector energético, a EDP valoriza 1,49% para 3,073 euros, a EDP Renováveis cresce 0,92% para 6,495 euros. A REN avança 0,40% para 2,735 euros.

A Jerónimo Martins avança 2,35% para 11,765 euros. A concorrente Sonae aprecia 2,45% para 1,045 euros.

Na banca, o BCP sobe 1,86% para 4,94 cêntimos, o BPI valoriza 3,65% para 1,136 euros. Já o Banif segue a cair 12,5% para os 0,0007 euros. Já ontem a sessão foi de perdas para o banco liderado por Jorge Tomé. O comportamento das acções do Banif tem lugar depois de o Governo garantir que está em curso o processo de venda do banco e do Banif desmentir categoricamente a notícia de uma eventual intervenção na instituição.

Na edição desta terça-feira, o Negócios escreve que o Banif está sob pressão e que isso abre a porta a intervenção urgente. A gestão do Banif insiste no processo de alienação em curso, que já prevê a venda do banco às fatias. A pressão dos clientes e do mercado abre a porta a uma intervenção urgente. Venda rápida será cenário admitido. Governo está a acompanhar a situação.

No sector da pasta e do papel, a Semapa cresce 1,83% para 12,80 euros, a Portucel avança 1,90% para 3,60 euros. E a Altri cresce 2,71% para 4,515 euros.

A Nos soma 0,91% para 7,085 euros. A Pharol cresce 1,70% para 23,9 cêntimos.

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