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Bolsa nacional perde 1,16% arrastada por TMT
A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) seguia a desvalorizar, com o PSI20 e o PSI30 a caírem 1,16%, arrastada pelas empresas de telecomunicações, media e tecnologia (TMT).
O PSI20 [PSI20], índice de referência da BVLP, quebrava para os 7.684,77 pontos, enquanto o PSI30 [PSI30] recuava para os 3.614,97 pontos.
«A Bolsa nacional está a ser menos penalizada do que a Europa, beneficiando do facto da Portugal Telecom estar a cair menos que as suas congéneres, depois ter apresentado resultados acima do esperado», explicou um operador ao Negocios.pt.
O volume de negócios na BVLP ascendia aos 39,90 milhões de euros (8 milhões de contos).
A Portugal Telecom [PLTM] perdia 2,26% para os 8,66 euros (1.736 escudos), enquanto a sua congénere espanhola, a Telefónica quebrava 3,9% para os 12,83 euros (2.572 escudos).
A operadora portuguesa liderada por Murteira Nabo, anunciou hoje que os lucros dos nove primeiros meses do ano ascenderam aos 321,6 milhões de euros (64,46 milhões de contos), enquanto os analistas estimavam que fossem de 272 milhões de euros (54,53 milhões de contos).
A PT Multimédia [PTM], cujas receitas dos nove primeiros meses do ano aumentaram 22,4% face ao ano anterior, quebrava 0,52% para os 7,70 euros (1.544 escudos).
A PTM.com [PTD] negociava inalterada nos 1,98 euros (397 escudos), depois de ontem ter anunciado que obteve nos três primeiros trimestre do ano um lucro de 14,4 milhões de euros (2,88 milhões de contos).
A Sonae.com [SNC] caía 3,73% para os 2,84 euros (569 escudos). A «dotcom» do Grupo Sonae anunciou ontem que os prejuízos se agravarem em 71% para 50,44 milhões de euros (10,11 milhões de contos).
A Sonae SGPS [SON] cotava inalterada nos 0,73 euros (146 escudos). A «holding» liderada por Belmiro de Azevedo anunciou ontem que registou um resultado líquido após interesses minoritários de 24,6 milhões de euros (4,93 milhões de contos), nos primeiros nove meses deste ano, enquanto o volume de negócios cresceu 9,1%
A ParaRede [PARA], que entre Janeiro e Setembro registou prejuízos de 77,44 milhões de euros (15,25 milhões de contos), caía 2,60% para os 0,75 euros (150 escudos).
O Banco Comercial Português [BCP] recuava 1,165 para os 4,27 euros (856 escudos), enquanto o BPI [BPIN] desvalorizava 0,85% para os 2,32 euros (465 escudos).
A Electricidade de Portugal [EDP] perdia 1,44% para os 2,74 euros (549 escudos).
A Brisa [BRISA] avançava 0,82% para os 9,78 euros (1.961 escudos), estando «a funcionar com título de refúgio quando o mercado desce», disse o mesmo operador ao Negocios.pt.
Na Bolsa de Paris, o CAC [CAC] perdia 2,38% para os 4.279.53 pontos, com a France Telecom a recuar 4,29% para os 40,20 euros (8.059 escudos).
O AEX, de Amesterdão, desvalorizava 1,78% para os 456,39 pontos. A Philips Electronics recuava 5,25% para os 24,53 euros (4.918 escudos).
O IBEX [IBEX] madrileno marcava 7.571,40 pontos, a recuar 2,84%. A Telefónica perdia 3,90%.
Na Bolsa de Londres, o FTSE [UKX] perdia 1,58% para os 5.005,70 pontos, com a Vodafone, líder mundial nas telecomunicações móveis e principal accionista da Vodafone Telecel [TLE], a cair 3,68%.