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Bolsa nacional fecha em máximo de duas semanas apoiada pela EDP

Na terceira sessão seguida em alta, a bolsa lisboeta fechou em máximos de 10 de Maio apoiada pelos ganhos registados pela EDP, que apreciou acima de 2%. Já a queda superior a 2% do BCP impediu uma maior valorização do PSI-20.

Miguel Baltazar/Negócios
26 de Maio de 2016 às 16:47
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O PSI-20 encerrou a sessão desta quinta-feira, 26 de Maio, a somar 0,52% para 4.964,17 pontos, com 12 cotadas a negociar em alta e as restantes seis em queda, naquele que foi o terceiro dia consecutivo a acumular ganhos. Isto numa sessão em que a bolsa lisboeta fechou no valor mais alto desde 10 de Maio.

 

O principal índice nacional seguiu a tendência de ganhos ligeiros registada pela generalidade das principais praças europeias. As subidas conseguidas pelas cotadas do sector mineiro compensaram as perdas verificadas pelo sector financeiro europeu, em especial por parte do espanhol Banco Popular que chegou a cair mais de 20%.

 

No plano nacional, a EDP foi a cotada que mais apoiou os ganhos da praça lisboeta, com a eléctrica a avançar 2,06% para 2,97 euros, no dia seguinte aos accionistas chineses da empresa liderada por António Mexia se terem reunido com o ministro da Economia. Já a EDP Renováveis acabou o dia a crescer 0,73% para 6,892 euros.

 

Ainda a apoiar os ganhos do PSI-20 esteve a Jerónimo Martins que somou 1,40% para 14,53 euros. Continuando no retalho, a Sonae ganhou 1,18% para 0,941 euros.

 

Destaque pela positiva também para a Nos que apreciou 0,70% para 6,585 euros. A Pharol, por sua vez, valorizou 3,97% para 0,131 euros, já depois de a Oi, empresa em que a Pharol detém directa e indirectamente 27,5%, ter esclarecido que não há nenhuma decisão tomada sobre o tratamento que as suas obrigações de retalho poderão ter num cenário de renegociação de dívida. 

Nota positiva também para a Galp Energia que avançou 0,55% para 11,945 euros, isto num dia em que o petróleo está a negociar em alta, tendo mesmo ultrapassado os 50 dólares por barril, tanto em Londres como em Nova Iorque. Nesta altura, porém, negoceia na casa dos 49 dólares por barril.

A impedir uma maior valorização da bolsa nacional esteve a banca nacional, que assim seguiu o sentimento registado pelo sector financeiro europeu, num dia em que o Banco Popular foi penalizado pelo anúncio de 
um aumento de capital de 2,5 mil milhões de euros, o que levou os investidores a afastarem-se das acções do sector bancário. Assim, o BCP recuou 2,12% para 0,0323 euros, numa sessão em que o banco liderado por Nuno Amado chegou a ceder acima de 5%. Já o BPI deslizou 0,52% para 1,157 euros. 

(Notícia actualizada às 16:55)

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