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Bolsa nacional fecha a somar mais de 2% com 18 cotadas em alta

O principal índice da praça de Lisboa encerrou a sessão a valorizar 2,16% e acompanha o sentimento das restantes praças europeias, num dia em que todas as cotadas que compõem o índice fecharam em alta e em que três cotadas atingiram máximos.

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11 de Março de 2015 às 16:43
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O principal índice da praça de Lisboa encerrou em alta. O PSI-20 somou 2,16% para os 5.672,93 pontos, com 18 empresas em terreno positivo. Entre as restantes congéneres europeias, o sentimento é igualmente de ganhos, com excepção da praça helénica, que encerrou a cair quase 3%.

 

As acções europeias registam esta quarta-feira, 11 de Março, a maior subida em cinco semanas, impulsionadas pela desvalorização do euro, o que impulsiona as exportações. Esta manhã, a divisa europeia quebrou a fasquia de 1,06 dólares, o valor mais baixo em quase 12 anos. Por esta altura, a divisa europeia recua 1,08% para 1,0583 dólares.

 

Além disso, em destaque nos mercados está igualmente o programa de compra de dívida do Banco Central Europeu, que arrancou no passado dia 9 de Março. A Bloomberg escreve que os bancos centrais compraram, esta semana, obrigações soberanas alemãs, belgas, francesas italianas e espanholas.

 

Entretanto, e de acordo com informações apuradas pelo Negócios, o Banco de Portugal está a comprar dívida pública desde segunda-feira, dia 9 de Março, data do arranque oficial do programa de compra de dívida anunciado a 22 de Janeiro pela autoridade monetária. Na edição desta quarta-feira, o Negócios escreve que o BCE já comprou dívida portuguesa, sendo que a informação foi avançada por fonte do mercado.

 

A marcar o dia nos mercados está ainda a situação da Grécia. Arrancam hoje as negociações técnicas em Atenas entre o Governo grego e as instituições internacionais, de forma a encontrar uma solução para o problema de financiamento do país.

 

No principal índice da praça de Lisboa destaque para os títulos do sector do papel e para o Banif. No papel, a Semapa encerrou a subir 3,27% para 12,80 euros, depois de ter crescido 3,59% para os 12,84 euros, o valor mais elevado desde Setembro de 2007. A Portucel somou 3,52% para 4,117 euros - ainda que durante a sessão tenha crescido 3,57% para 4,119 euros, um máximo histórico. E a Altri avançou 6,70% para 3,457 euros tendo durante a disparado 7,53% para 3,484 euros, o valor mais elevado de sempre.

 

Já na banca, o Banif encerrou a disparar 9,72% para 0,79 cêntimos. Os títulos das restantes instituições financeiras encerraram igualmente no verde. O BCP fechou a subir 3,41% para 8,79 cêntimos e o BPI cresceu 0,50% para 1,409 euros.

 

No segmento energético, a Galp Energia somou 1,95% para 9,624 euros. A empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira anunciou esta terça-feira que prevê investir em média entre 1,2 mil milhões de euros e 1,4 mil milhões de euros anualmente entre 2015 e 2019. Um plano que representa uma redução face aos 1,3 mil milhões de euros a 1,5 mil milhões de euros previstos para 2015. Além disso, a empresa estima um "crescimento médio anual (CAGR) do EBITDA acima de 20% entre 2014 e 2019". Um crescimento que fica aquém da meta anterior.

 

Numa nota de análise, o BESI e na sequência das perspectivas para os próximos cinco anos apresentadas pela Galp Energia, o banco cortou o preço-alvo em 14% para 12,20 euros. A posição mais "conservadora" da petrolífera na área de exploração e produção justifica este corte. Além disso, os analistas destacam "tom conservador" das perspectivas da Galp.

 

A EDP encerrou a somar 2,58% para 3,38 euros e a EDP Renováveis somou 2% para 6,166 euros. A REN cresceu 0,88% para 2,749 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins somou 1,81% para 10,995 euros e a Sonae valorizou 2,23% para 1,329 euros. A retalhista apresenta os seus resultados esta quarta-feira e o  BPI reviu em baixa a sua estimativa de lucros de 174 milhões de euros para 154 milhões de euros, mas os analistas consideram que a empresa liderada por Paulo Azevedo "manteve o caminho da recuperação". 

 

A Nos somou 0,71% para 5,999 euros a PT SGPS avançou 0,29% para 69,3 cêntimos.

 

(Notícia actualizada pela última vez às 17h07, com os máximos das empresas do sector do papel)

 

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