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Bolsa nacional acaba semana em alta apoiada pela Nos e energia

A praça lisboeta valorizou pela segunda sessão consecutiva num dia em que os ganhos da Nos, da Galp Energia e da EDP impulsionaram.

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05 de Agosto de 2016 às 16:44
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O PSI-20 fechou a sessão desta sexta-feira, 5 de Agosto, a somar 0,24% para 4.679,97 pontos, com 13 cotadas a negociar em alta, quatro em queda e uma inalterada, naquele que foi o segundo dia seguido a valorizar.

 

O principal índice nacional seguiu a tendência registada pelas principais praças europeias, que reflectiram o optimismo dos investidores face à evolução da economia norte-americana.

 

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos revelou esta sexta-feira que em Julho foram criados no país 255 mil novos postos de trabalho, acima do que era antecipado pelos analistas. Logo após a abertura das bolsas em Wall Street, o índice Standard & Poor’s 500 avançou para um novo máximo histórico.

 

No plano nacional foi a Nos que mais contribuiu para a performance da bolsa lisboeta. A operadora ganhou 1,80% para 5,882 euros.

 

Também em alta esteve a EDP ao apreciar 0,76% para 3,057 euros, enquanto a EDP Renováveis cresceu 0,37% para 7,043 euros. Ainda no sector energético, a Galp Energia avançou 0,71% para 12,685 euros.

 

Em destaque pela positiva esteve uma vez mais a Corticeira Amorim que acumulou a quinta sessão consecutiva em alta num dia em que valorizou 2,32% para 7,95 euros e em que atingiu um novo máximo histórico ao transaccionar nos 7,99 euros. A Corticeira anunciou esta semana que nos primeiros seis meses do ano os lucros da empresa aumentaram 34%, de 26,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2015 para 35,1 milhões de euros. 

A travar uma subida mais pronunciada da bolsa nacional estiveram os CTT. Os correios nacionais perderam 6,16% para 6,86 euros, já depois de ontem terem revelado que os lucros no primeiro semestre caíram 19,1% face ao período homólogo para 31,7 milhões de euros. Trata-se da maior queda diária e do valor mais baixo registados pelos CTT desde 24 de Junho, dia seguinte ao referendo britânico que deu a vitória do Brexit.

 

Também no vermelho negociou o BCP, que caiu 1,64% para 0,018 euros. O banco liderado por Nuno Amado resvalou , num dia em que o Negócios escreve que o segundo maior accionista do BCP (Sabadell) não se oporá à entrada dos chineses da Fosun no capital do banco se tal "for bom para o BCP".

 

Ainda na banca, o BPI subiu 0,27% para 1,112 euros. 


(Notícia actualizada às 16:48)

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