A bolsa nacional abriu em terreno negativo, pressionada sobretudo pelas cotadas do sector energético, que estão a ser penalizadas pela queda das cotações do petróleo.

O PSI-20 desce 0,59% para 4.804,37 pontos, com 14 cotadas em queda, duas inalteradas e uma sem variação. O índice português, que já recua 9,5% desde o início do ano, atingiu um novo mínimo desde 13 de Janeiro do ano passado nos 4.800,74 pontos.  

As bolsas europeias estão ainda sem tendência definida, depois de na sexta-feira o Stoxx 600 ter acumulado uma queda de mais de 20% face ao máximo registado em Abril, entrando assim em "bear market" (mercado urso). Nas bolsas asiáticas a sessão foi negativa, apesar da bolsa chinesa ter encerrado em alta devido a dados positivos no sector imobiliário.

A condicionar a evolução dos mercados continua a cotação do petróleo, que atingiu novos em mínimos, devido ao fim das sanções ao Irão. O Brent cai mais de 2% e já esteve a negociar abaixo dos 28 dólares, um mínimo desde Novembro de 2003.

A Galp Energia é a cotada que mais pressiona a praça portuguesa, com a petrolífera a ceder 1,33% para 9,50 euros. Ainda no sector energético a EDP desvaloriza 0,79% para 3,023 euros, a EDP Renováveis cai 0,38% para 6,90 euros e a REN perde 0,73% para 2,71 euros.

A descida mais acentuada entre as cotadas do PSI-20 é protagonizada pela Altri, que desvaloriza 4,78% para 4,00 euros.

No sector financeiro a tendência é também negativa. O Banco Comercial Português cai 0,71% para 4,22 cêntimos e o BPI desvaloriza 0,59% para 1,005 euros.