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Bolsa inverte e cai mais de 1% e acompanha Europa
O PSI-20 iniciou a sessão em alta, mas inverteu a tendência positiva, e cai agora mais de 1%, penalizado pela queda de 19 das 20 acções que o compõem.
09 de Maio de 2014 às 09:10
A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, numa manhã marcada pela melhoria de “outlook” do “rating” de Portugal por parte da S&P. Mas foi “Sol de pouca dura”, já que, a esta altura, o PSI-20 cai 1,05% para 7.360,34 pontos, com 19 acções em terreno negativo e apenas uma em alta.
Entre os congéneres europeus a tendência continua de queda, depois de ontem o BCE ter mantido a política monetária. Mario Draghi, que assumiu prever um “período prolongado” de inflação baixa, espera que em 2014 a taxa recuperará até um nível perto de 2% (o objectivo do Banco Central Europeu).
“O BCE continua comprometido com a utilização de medidas não convencionais se a baixa inflação se prolongar por um período demasiado longo”, afirmou Mario Draghi na conferência de imprensa que se seguiu à reunião dos responsáveis do BCE. “Vamos continuar a monitorizar os dados e os mercados de forma muito próxima e actuar de forma rápida se for necessário”, atirou.
Por cá, o BCP que foi das cotadas que mais impulsionaram a bolsa no início da sessão, é agora um dos títulos que mais penaliza. Está a perder 1,03% para 0,211 euros. Uma tendência extensível à restante banca com BES e Banco BPI a caírem 2,41% para 1,256 euros e 1,5% para 1,778 euros, respectivamente.
Nas telecomunicações, a Portugal Telecom cai 1,05% para 3,015 euros enquanto a Zon Optimus deprecia 0,96% para 5,15 euros.
No sector energético, a Galp Energia desvaloriza 0,39% para 12,70 euros enquanto a EDP perde 0,84% para 3,543 euros. Já a EDP Renováveis deprecia 0,8% para 4,957 euros depois de revelar os números do primeiro trimestre. A manhã foi marcada pela apresentação de resultados da EDP Renováveis. A empresa liderada por Manso Neto revelou que o resultado líquido diminuiu para 65,9 milhões de euros nos primeiros três meses de 2014, quando um ano antes tinha sido de 90,4 milhões de euros. As acções da empresa seguem estáveis nos 4,997 euros.
Ainda no sector da energia, a REN cai 1,77% para 2,78 euros, depois de ontem já depois do fecho do mercado ter revelado que o seu lucro, do primeiro trimestre do ano caiu 9,6%, para 26,3 milhões de euros, um resultado que foi negativamente influenciado pela contribuição extraordinária para o sector energético que o Estado criou este ano, e que deverá continuar em 2015.
