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Bolsa nacional tropeça, mas variação semanal é positiva
A bolsa nacional fechou a semana em terreno negativo, mas o saldo semanal é positivo depois de duas semanas no vermelho. A Europa subiu depois de aliviar da pressão da situação italiana.
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O PSI-20 fechou esta sexta-feira, dia 19 de Outubro, com uma desvalorização de 0,68% para os 5.026,02 pontos. A maior parte das cotadas encerrou em terreno negativo. As bolsas europeias estão mistas num dia em que o sector financeiro começou por pesar, mas aliviou as perdas. Além disso, a tensão à volta de Itália aligeirou.
Apesar da queda, a bolsa nacional registou um saldo semanal positivo, contrariando a tendência das duas últimas semanas em que o PSI-20 tinha registado desvalorizações significativas. A praça lisboeta valorizou 0,38% esta semana.
Na Europa, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou com uma queda ligeira de 0,12% para os 361,24 pontos com o alívio do problema italiano. As principais praças europeias dividiram-se entre o verde e o vermelho. "Na fase final do dia as palavras mais conciliantes do Comissário Europeu Moscovici em relação à situação italiana desencadeou um rally nas acções bancárias italianas e numa estabilização do referido spread", escrevem os analistas do BPI no comentário de fecho desta sexta-feira.
Em Lisboa, as cotadas que mais pesaram foram os CTT, a Navigator, a Nos e o BCP. No caso do Banco Comercial Português, a negociação de hoje foi penalizada por dois factores: a tensão à volta de Itália depois da carta da Comissão Europeia sobre o Orçamento do Estado para 2019 e ainda a decisão do Supremo Tribunal em Espanha que obrigava os bancos (e não os clientes) a pagar o imposto de selo associado ao registo de uma hipoteca. Esta tarde a decisão foi suspensa e as cotadas aliviaram.
As acções do banco caíram 1,75% para os 22,4 cêntimos. Mas houve quedas mais expressivas: foi o caso dos CTT que perderam 3,61% para os 3,20 euros, depois de a empresa ter anunciado que ia avançar para tribunal contra a Anacom. O regulador tinha imposto em Julho uma melhoria da qualidade dos serviços prestados, o que se traduzirá num aumento dos custos para a empresa.
Segue-se a queda de 3,48% para 4,102 euros da Navigator e ainda a Corticeira Amorim com uma desvalorização de 2,76% para os 9,88 euros. Destaque ainda para as acções da Nos que deslizaram 2,28% para os 5,14 euros. "A Nos, que tinha sido um dos melhores performers da semana, acabou por sucumbir à realização de mais-valia por parte de alguns investidores", assinalam os analistas do BPI.
Por outro lado, as subidas da Altri e da EDP evitaram que a queda fosse maior. As acções da cotada do sector do papel subiram 1,51% para os 7,40 euros. Já as acções da EDP subiram 0,99% para os 3,169 euros, depois de ontem ter revelado que a produção de electricidade aumentou 5% nos primeiros nove meses deste ano comparativamente com igual período do ano passado. Mais expressivo foi o crescimento a partir de energias renováveis que avançou 25%. A EDP Renováveis subiu 0,31% para os 8,155 euros.
Destaque ainda para a Jerónimo Martins que subiu 0,79% para os 11,45 euros, no dia em que foi revelou que as vendas a retalho na Polónia - um dos principais mercados da retalhista - cresceram 5,8% em Setembro face ao mesmo período de 2017.
(Notícia actualizada às 17h00)
Apesar da queda, a bolsa nacional registou um saldo semanal positivo, contrariando a tendência das duas últimas semanas em que o PSI-20 tinha registado desvalorizações significativas. A praça lisboeta valorizou 0,38% esta semana.
Em Lisboa, as cotadas que mais pesaram foram os CTT, a Navigator, a Nos e o BCP. No caso do Banco Comercial Português, a negociação de hoje foi penalizada por dois factores: a tensão à volta de Itália depois da carta da Comissão Europeia sobre o Orçamento do Estado para 2019 e ainda a decisão do Supremo Tribunal em Espanha que obrigava os bancos (e não os clientes) a pagar o imposto de selo associado ao registo de uma hipoteca. Esta tarde a decisão foi suspensa e as cotadas aliviaram.
As acções do banco caíram 1,75% para os 22,4 cêntimos. Mas houve quedas mais expressivas: foi o caso dos CTT que perderam 3,61% para os 3,20 euros, depois de a empresa ter anunciado que ia avançar para tribunal contra a Anacom. O regulador tinha imposto em Julho uma melhoria da qualidade dos serviços prestados, o que se traduzirá num aumento dos custos para a empresa.
Segue-se a queda de 3,48% para 4,102 euros da Navigator e ainda a Corticeira Amorim com uma desvalorização de 2,76% para os 9,88 euros. Destaque ainda para as acções da Nos que deslizaram 2,28% para os 5,14 euros. "A Nos, que tinha sido um dos melhores performers da semana, acabou por sucumbir à realização de mais-valia por parte de alguns investidores", assinalam os analistas do BPI.
Por outro lado, as subidas da Altri e da EDP evitaram que a queda fosse maior. As acções da cotada do sector do papel subiram 1,51% para os 7,40 euros. Já as acções da EDP subiram 0,99% para os 3,169 euros, depois de ontem ter revelado que a produção de electricidade aumentou 5% nos primeiros nove meses deste ano comparativamente com igual período do ano passado. Mais expressivo foi o crescimento a partir de energias renováveis que avançou 25%. A EDP Renováveis subiu 0,31% para os 8,155 euros.
Destaque ainda para a Jerónimo Martins que subiu 0,79% para os 11,45 euros, no dia em que foi revelou que as vendas a retalho na Polónia - um dos principais mercados da retalhista - cresceram 5,8% em Setembro face ao mesmo período de 2017.
(Notícia actualizada às 17h00)