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Bolsa nacional no vermelho pressionada pela Nos e energia

A praça lisboeta fechou a sessão em terreno negativo, penalizada pelas perdas registadas pelo sector energético e pela Nos, que caíram mais de 1%, e também do BCP que afundou mais de 11% no dia em que começaram a negociar os direitos de subscrição do aumento de capital.

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19 de Janeiro de 2017 às 16:43
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O PSI-20 encerrou a sessão desta quinta-feira, 19 de Janeiro, a perder 0,55% para 4.580,68 pontos, 10 cotadas a negociar em queda, cinco em alta e as restantes cinco inalteradas, isto depois de duas sessões seguidas a valorizar. A praça lisboeta seguiu a tendência registada pela generalidade das principais praças europeias.

As bolsas europeias chegaram a negociar em terreno positivo depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi,  ter desvalorizado o recente aumento da inflação na Zona Euro, que diz reflectir "principalmente o forte aumento na inflação da energia, enquanto não há sinais de uma tendência crescente convincente na inflação subjacente".

No plano nacional, a Nos e o sector energético pressionaram. A operadora de telecomunicações terminou o dia a recuar 1,13% para 5,26 euros. Já a Galp Energia resvalou 1,05% para 14,07 euros depois de hoje o Tribunal da Relação de Lisboa ter confirmado coimas de 4,1 milhões de euros à petrolífera.
 
A EDP caiu 1,10% para 2,80 euros, depois de ontem ter sido noticiado que a empresa liderada por Anónio Mexia avançou para tribunal para contestar a taxa extraordinária da energia. 

Nota ainda para a EDP Renováveis, que deslizou 1,03% para 5,78 euros, e para a REN, que cedeu 0,08% para 2,62 euros. As perdas das cotadas do grupo EDP e da REN acontecem no dia em que o Société Générale emitiu uma nota de research em que corta a avaliação feitas às três cotadas

Foi uma sessão negativa também para o BCP, que afundou 11,37% para 0,1427 euros no primeiro dia em que os direitos de subscrição do aumento de capital do banco foram negociados. Os direitos fecharam nos 64 cêntimos, abaixo do valor teórico que, tendo em conta o valor de fecho do BCP na sessão de ontem, se situava em torno de 1 euro. 

Ainda na banca, o BPI fechou inalterado nos 1,131 euros. 

Por outro lado, esta foi uma sessão positiva para o sector do retalho. A Soane somou 2,34% para 0,875 euros, o que acontece depois de a retalhista ter ontem anunciado que o volume de negócios do retalho da Sonae SGPS aumentou 7,2% no ano passado, face a 2015, para um total de 5.198 milhões de euros, permitindo ultrapassar pela primeira vez a fasquia dos cinco mil milhões de euros num ano. Os dados das vendas preliminares ontem apresentados pela Sonae superaram as estimativas dos analistas.

Pelo seu lado, a Jerónimo Martins ganhou ligeiros 0,03% para 15,845 euros.

(Notícia actualizada às 17:01)
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