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Bolsa nacional em alta à boleia de grupo EDP

A praça de Lisboa inverteu o sentimento negativo do arranque da sessão e segue do lado dos ganhos. Os títulos do grupo EDP são os que mais impulsionam. Entre as restantes praças europeias, não há uma tendência definida.

Bloomberg
17 de Novembro de 2016 às 09:50
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A bolsa de Lisboa está agora a negociar do lado dos ganhos, invertendo assim a tendência registada no arranque da sessão. O PSI-20 soma 0,43% para 4.413,92 pontos, com 12 cotadas em alta, cinco em queda e uma inalterada.

Entre as restantes praças europeias, não se verifica uma tendência definida. Além de Lisboa, Londres, Madrid e Atenas seguem com sinal mais. As restantes praças estão em queda. O Stoxx 600, índice de referência, soma 0,11%.

Esta evolução das bolsas do Velho Continente tem lugar numa altura em que os investidores estão à espera de conhecer os dados da inflação na Zona Euro e nos Estados Unidos e de ouvir a presidente da Fed, Janet Yellen, que discursa em Washington esta quinta-feira, 17 de Novembro. Vai ser o primeiro discurso desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais. É um discurso que assume especial relevo numa altura em que o mercado dá quase como certo que a Fed vai subir os juros em Dezembro.

Por cá, destaque para as acções do grupo EDP. A casa-mãe sobe 1,55% para 2,688 euros e a EDP Renováveis avança 0,99% para 5,994 euros. A REN cresce 0,48% para 2,532 euros.

Já a Galp Energia cede 0,04% para 11,995 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, cresce 0,21% para 46,73 dólares por barril. A negociação da matéria-prima está a ser animada pela expectativa de que os membros da OPEP vão chegar a um entendimento sobre a implementação do acordo alcançado em Setembro para reduzir a produção e estabilizar os preços.

No retalho, a Jerónimo Martins soma 0,24% para 14,905 euros. E a Sonae cresce 0,13% para 76,9 cêntimos.

A Nos, sobe 0,34% para 5,603 euros. Esta quarta-feira, 16 de Novembro, a Nos confirmou que vai aumentar entre 4% e 5% os preços a partir de Dezembro. Fonte oficial da operadora acrescenta ao Negócios que esse valor é em alguns segmentos específicos, mas que o "impacto médio é metade, de 2 a 2,5%".

O analista Nuno Matias, numa nota do Haitong publicada esta quinta-feira, 17 de Novembro, refere que a expectativa que tinha era que "a Nos fosse mais agressiva na subida de preços e que talvez implementasse aumentos de preços que em média se situassem entre 4% a 5% dada a necessidade de anular o aumento de custos associado aos conteúdos desportivos".

A Pharol recua 2,07% para 18,9 cêntimos.


Na banca, o BCP desce 0,46% para 1,2164 euros. O BPI segue inalterado nos 1,13 euros.


Os CTT somam 0,39% para 6,188 euros.

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