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Bolsa nacional em alta à boleia de grupo EDP
A praça de Lisboa inverteu o sentimento negativo do arranque da sessão e segue do lado dos ganhos. Os títulos do grupo EDP são os que mais impulsionam. Entre as restantes praças europeias, não há uma tendência definida.
A bolsa de Lisboa está agora a negociar do lado dos ganhos, invertendo assim a tendência registada no arranque da sessão. O PSI-20 soma 0,43% para 4.413,92 pontos, com 12 cotadas em alta, cinco em queda e uma inalterada.
Entre as restantes praças europeias, não se verifica uma tendência definida. Além de Lisboa, Londres, Madrid e Atenas seguem com sinal mais. As restantes praças estão em queda. O Stoxx 600, índice de referência, soma 0,11%.
Esta evolução das bolsas do Velho Continente tem lugar numa altura em que os investidores estão à espera de conhecer os dados da inflação na Zona Euro e nos Estados Unidos e de ouvir a presidente da Fed, Janet Yellen, que discursa em Washington esta quinta-feira, 17 de Novembro. Vai ser o primeiro discurso desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais. É um discurso que assume especial relevo numa altura em que o mercado dá quase como certo que a Fed vai subir os juros em Dezembro.
Por cá, destaque para as acções do grupo EDP. A casa-mãe sobe 1,55% para 2,688 euros e a EDP Renováveis avança 0,99% para 5,994 euros. A REN cresce 0,48% para 2,532 euros.
Já a Galp Energia cede 0,04% para 11,995 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, cresce 0,21% para 46,73 dólares por barril. A negociação da matéria-prima está a ser animada pela expectativa de que os membros da OPEP vão chegar a um entendimento sobre a implementação do acordo alcançado em Setembro para reduzir a produção e estabilizar os preços.
No retalho, a Jerónimo Martins soma 0,24% para 14,905 euros. E a Sonae cresce 0,13% para 76,9 cêntimos.
A Nos, sobe 0,34% para 5,603 euros. Esta quarta-feira, 16 de Novembro, a Nos confirmou que vai aumentar entre 4% e 5% os preços a partir de Dezembro. Fonte oficial da operadora acrescenta ao Negócios que esse valor é em alguns segmentos específicos, mas que o "impacto médio é metade, de 2 a 2,5%".
O analista Nuno Matias, numa nota do Haitong publicada esta quinta-feira, 17 de Novembro, refere que a expectativa que tinha era que "a Nos fosse mais agressiva na subida de preços e que talvez implementasse aumentos de preços que em média se situassem entre 4% a 5% dada a necessidade de anular o aumento de custos associado aos conteúdos desportivos".
A Pharol recua 2,07% para 18,9 cêntimos.
Na banca, o BCP desce 0,46% para 1,2164 euros. O BPI segue inalterado nos 1,13 euros.
Os CTT somam 0,39% para 6,188 euros.