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Bolsa nacional perde contagiada pela Europa
São vários os "pesos pesados" que registam perdas no principal índice nacional, num dia em que Trump impõe o tom negativo nos mercados internacionais, depois de avançar com tarifas sobre mais produtos chineses.
A bolsa nacional recua 0,20% para os 5.650,42 pontos, com duas cotadas a subir, 12 a descer e quatro inalteradas. Nos mercados internacionais o sentimento é também negativo, depois de Trump impor novos avanços na guerra comercial. O presidente norte-americano lançou uma lista de novos produtos chineses, que ascendem aos 200 milhões de euros, sobre os quais vai impor tarifas.
As quedas são assim generalizadas na bolsa nacional. O BCP, uma das cotadas mais permeáveis ao contexto internacional, segue a perder 0,85% para os 25,52 cêntimos.
As retalhistas não são excepção e também se pintam de vermelho. No grupo Sonae, a Sonaecom cai 0,64% para os 93,3 cêntimos e a Sonae 0,59% para os 1,017 euros. A Jerónimo Martins desce 0,43% para os 12,64 euros.
No vermelho, destaque ainda para a Mota-Engil, que ontem colocou a Nigéria na lista de mercados prioritários em África. O grupo da família Mota celebrou ontem uma parceria com o Shoreline Group, um conglomerado com base na Nigéria e que opera na indústria de Oil & Gas, Energia, Engenharia, Construção e Telecomunicações. De acordo com a Bloomberg, a Mota-Engil está a à procura de novos projetos neste país, no valor de cerca de 1.500 milhões de euros.
Já a brilhar no verde fica a Altri. A papeleira valoriza 3,57% para os 9,29 euros, renovando máximos históricos pela segunda sessão conscutiva.
(Notícia em actualizada às 08:25)