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Bolsa nacional atirada para o vermelho pelas perdas do BCP e da Galp

A bolsa lisboeta transaccionou em terreno negativo pela primeira vez em três sessões, tendo terminado o dia no vermelho pressionada pelas quedas do BCP e da Galp Energia.

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06 de Dezembro de 2017 às 16:40
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O PSI-20 fechou a sessão desta quarta-feira, 6 de Dezembro, a perder 0,26% para 5.381,00 pontos, com nove cotadas a transaccionar em alta, sete a desvalorizar e as restantes duas inalteradas no valor de fecho de ontem, isto num dia em que o principal índice nacional interrompe um ciclo de duas sessões seguidas a valorizar.

 

A bolsa lisboeta seguiu a tendência de quedas verificada na maior parte das principais praças europeias. As maiores quedas foram registadas nos sectores automóvel e financeiro, embora também as tecnológicas europeias tenham penalizado numa altura em que o mercado de metais está sob forte pressão.

 

No plano nacional, o BCP e a Galp Energia foram as cotadas que mais pressionaram. O banco liderado por Nuno Amado recuou 1,92% para 0,2612 euros, corrigindo face aos ganhos alcançados na última sessão, dia em que os títulos accionistas do banco tocaram no valor mais alto desde Agosto de 2016, isto depois de a agência de notação financeira S&P ter elevado a perspectiva ("outlook") do rating de estável para positiva.

Também a penalizar esteve a Galp Energia que perdeu 1,35% para 15,745 euros, com a petrolífera a seguir a tendência de quedas do preço do petróleo nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, cai 2,04% para 61,58 dólares. A pressionar a matéria-prima está o aumento inesperado das reservas petrolíferas dos Estados Unidos, em especial das reservas de gasolina que tiveram o maior aumento desde Janeiro. 

Na energia, a tendência geral foi de quedas. A REN resvalou 0,83% para 2,507 euros, a EDP Renováveis 0,22% para 6,727 euros. Em sentido inverso, a EDP cresceu ténues 0,03% para 2,906 euros, depois de ontem ter comunicado à CMVM que o Income Fund of America deixou de ter uma participação qualificada na eléctrica.

Ainda em terreno negativo negociou a Ibersol, que deslizou 0,59% para 11,70 euros depois de ontem a Intermoney ter avaliado a cotada acima da actual cotação

Apesar da tendência de quedas, a Sonae e a Mota-Engil negociaram em máximos. A retalhista, mesmo tendo caído ligeiros 0,09% para 1,083 euros na sessão, chegou a transaccionar no valor mais alto (1,10 euros) desde 25 de Março de 2015. Ainda no retalho, a Jerónimo Martins somou 0,55% para 16,375 euros. 

Já a Mota-Engil juntou-se aos CTT como as empresas que mais contribuíram para travar uma descida mais acentuada da praça lisboeta. A construtora fechou a ganhar 4,74% para 3,174 euros, tendo tocado nos 3,717 euros já perto do final da sessão, valor que representa a cotação mais elevada desde 28 de Novembro de 2014. 

Os CTT valorizaram 2,87% para 3,225 euros, com os correios nacionais a recuperarem parte das perdas acumuladas nas últimas semanas. 

(Notícia actualizada às 16:57)

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