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Bolsa desce pela quinta sessão com energia a pressionar
O PSI-20 está a ser penalizado pelas cotadas do sector energético, depois de ontem o petróleo ter fechado o dia a cair mais de 5%.
A bolsa nacional iniciou o dia de forma pouco alterada, ainda assim com o PSI-20 a descer ligeiramente, na quinta sessão consecutiva de perdas.
O índice nacional cede 0,03% para 4.628,92 pontos, com sete cotadas em alta, sete em queda e três sem variação. Nas praças europeias os índices também seguem em queda ligeira num dia em que as atenções dos investidores estão centradas na reunião do Banco central Europeu, embora não se esperem alterações na política monetária.
Em Lisboa é o sector energético que está a pressionar os índices, com destaque para a Galp Energia, que desvaloriza 0,65% para 13,81 euros, reagindo à forte queda dos preços do petróleo. A matéria-prima cedeu mais de 5% na sessão de quarta-feira, depois de ter sido anunciado que as reservas de crude nos EUA atingiram um novo máximo, subindo acima das estimativas dos analistas.
Ainda no sector energético a EDP desce 0,14% para 2,82 euros e a EDP Renováveis recua 0,44% para 6,168 euros.
Pela positiva destaca-se a Sonae SGPS, com uma valorização de 1,09% para 0,833 euros. A empresa de Paulo Azevedo anunciou esta manhã que chegou a acordo com a JD Sports Fashion Plc para combinar os negócios da empresa britânica na Península Ibérica (JD Group e JD Sprinter) com a Sport Zone, ficando a deter 30% do capital da companhia que será número dois no sector do retalho desportivo.
Ainda a limitar as perdas no PSI-20 está o Banco Comercial Português, que valoriza 0,45% para 15,58 cêntimos. O BCP está "demasiado barato" para os riscos que apresenta, na óptica da casa de investimento espanhola JB Capital Markets. Assim, apesar de cortar em 1 cêntimo o "preço-alvo" atribuído ao banco, a recomendação que tem para as acções do banco liderado por Nuno Amado é a mesma: "comprar".