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Bolsa de Lisboa soma pela segunda sessão em contraciclo com Europa

A praça portuguesa abriu a última sessão da semana em terreno positivo, sustentada nos ganhos do BCP, Pharol e Mota Engil. A impedir maiores avanços estão Galp e Jerónimo Martins.

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24 de Março de 2017 às 08:10
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As acções cotadas em Lisboa abriram a última sessão da semana com ganhos de 0,26% que levam o PSI-20 para 4.679,54 pontos, com dez títulos em alta, cinco em queda e quatro inalterados, levando o índice a liderar os ganhos na Europa.

Esta é a segunda sessão consecutiva de valorizações para o índice português, que segue a caminho de fechar a melhor semana desde Dezembro e, de acordo com a Bloomberg, se esta tendência se mantiver durante o dia, levará a cinco o número de semanas em que o PSI-20 e o Stoxx 600 (índice de referência para a Europa) divergiram, o maior intervalo sempre na comparação entre os dois índices.

A sustentar as valorizações na praça portuguesa estão os papéis do BCP - ganham 1,44% para 0,176 euros - e da Pharol (avançam 2,31% para 0,399 euros, um dia depois de apresentada a nova proposta de programa de recuperação judicial da brasileira Oi).

Já os títulos da Mota-Engil seguem a subir 1,87% para 1,742 euros. A construtora deve anunciar na próxima terça-feira que 2016 trouxe lucros de 86 milhões de euros, mais de quatro vezes acima dos obtidos em 2015 (19 milhões de euros), de acordo com o CaixaBI. A EDP ganha 0,27% para 2,92 euros.

A impedir maiores ganhos estão as cedências da Galp (cai 0,52% para 13,45 euros apesar da recuperação do valor do barril de petróleo, tanto em Londres, referência para Portugal, como em Nova Iorque) e da Jerónimo Martins, que cai 0,1% para 15,48 euros. Ibersol e Novabase, recém-entradas no PSI-20, estão para já inalteradas.

As negociações nas praças europeias, em queda, estão a ser influenciadas por factores políticos, nomeadamente a dificuldade que a administração Trump está a ter em reunir consenso no Partido Republicano para aprovar uma alternativa ao Obamacare. O presidente norte-americano fez um ultimato à ala mais conservadora dos republicanos para que votem esta sexta-feira o novo plano de saúde nacional.

O resultado desta votação é acompanhado com atenção como um primeiro teste à capacidade de Trump conseguir reunir apoio político para aprovar as prometidas reformas fiscais e planos de estímulo que tardam em sair do papel.

Os investidores digerem esta manhã os dados da actividade económica na Zona Euro de Fevereiro, com a divulgação dos índices de gestores de compras PMI. Os dados relativos a França mostram que a actividade privada no país está em máximos de seis anos (70 meses). Ainda assim a praça parisiense recua 0,22%. 

Nas praças asiáticas os índices chineses encerraram a segunda semana consecutiva de valorizações, impulsionadas pelos ganhos das cotadas do sector das infra-estruturas. Os investidores na China pesam dados positivos no desempenho da segunda maior economia do mundo e receios de que as autoridades venham a aumentar os custos de financiamento das empresas e famílias.

(Notícia actualizada às 8:38 com mais informação)

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