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Bolsa de Lisboa na maior série de perdas em quase cinco meses

A praça portuguesa abriu em terreno negativo pela quinta sessão, a caminho de fechar a segunda semana consecutiva com perdas. A maior queda do índice cabe à Corticeira Amorim - tomba mais de 9% depois de Amorim ter vendido 10% da empresa.

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04 de Novembro de 2016 às 08:09
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O PSI 20 iniciou a última sessão da semana com quedas, em linha com as praças europeias, pressionado pelas perdas do BCP, da Corticeira Amorim e da Galp.

O Velho Continente repete as perdas nas praças asiáticas depois de, também ontem, Wall Street ter encerrado no vermelho. Os receios com o desfecho das eleições de terça-feira nos EUA diminuem o apetite pelo risco, a que se junta ainda a queda dos preços da energia.

Em Lisboa, o principal índice accionista cai 0,51% para 4.516 pontos, em mínimos de 7 de Outubro. É a quinta sessão consecutiva de desvalorizações para o PSI-20, na maior série negativa desde 14 de Junho, ou seja quase cinco meses.

A liderar as perdas está a Corticeira Amorim, tombando 9,77% para 7,8 euros. É a primeira reacção do mercado à venda acelerada de 10% da participação das empresas de Américo Amorim na companhia industrial, conhecida ontem e que permitiu um encaixe de 107 milhões de euros. Uma alienação feita a 7,9 euros por acção, um desconto de 8,6% face à cotação de fecho de 3 de Novembro.

Em queda está também o BCP, que com um recuo de 0,46% está agora abaixo dos 1,2 euros (1,1915 euros) e apenas registou uma sessão de valorização desde que, há quase duas semanas, foi feita a operação de reagrupar 75 títulos num só. O BPI destoa e ganha 0,27% para 1,131 euros.

Com o petróleo a experimentar recuos ligeiros em Nova Iorque e em Londres (menos de 0,2% em ambos os casos, abaixo dos 45 dólares nos EUA), a Galp continua do lado das quedas em Lisboa, a cair 0,37% para 11,975 euros. Em terreno negativo estão também as retalhistas. A Sonae cai 0,14% para 0,705 euros e a Jerónimo Martins recua 0,6% para 15,63 euros.

A travar uma maior queda da praça portuguesa estão os papéis da EDP. Depois de a eléctrica ter apresentado uma queda de lucros de 16% nos primeiros nove meses, com o menor contributo de eventos não recorrentes, o resultado ficou acima do esperado pelos analistas. Os títulos somam 0,58%, para 2,926 euros.

(Notícia actualizada às 8:21)
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