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Bolsa de Lisboa atenua quedas mas mantém mínimos de três meses

A praça nacional recuperou parte das perdas que marcaram a sessão, com títulos como Galp e Jerónimo Martins com saldo positivo. O BCP, que se manteve no vermelho, também atenuou as perdas que chegaram a superar 4%.

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29 de Agosto de 2017 às 16:45
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A bolsa nacional somou esta terça-feira, 29 de Agosto, a sua terceira sessão negativa, encerrando em mínimos de 15 de Maio e a acompanhar as perdas no resto do Velho Continente, que reflectem as preocupações com a tensão geopolítica entre os EUA e a Coreia do Norte e a valorização do euro.

O PSI-20 acabou por atenuar as quedas de início de sessão e terminou o dia a ceder 0,35% para 5.111,37 pontos, com 13 títulos em queda, quatro com valorizações e duas cotadas sem alteração face ao fecho da véspera.

A guiar o índice para terreno negativo estiveram o BCP - moderou as quedas depois de ter tombado mais de 4% na sessão, mas terminou em mínimos de três meses (24 de Maio) - que caiu 0,9% para 0,22 euros.

Já a Galp e a Jerónimo Martins inverteram de perdas para ganhos (0,58% para 13,82 euros e 0,77% para 16,46 euros, respectivamente), travandomaiores recuos em Lisboa.

A Pharol, que ontem mostrou lucros de 61,8 milhões de euros no primeiro semestre, terminou a ganhar 0,32% para 0,315 euros.

Fora do índice, e também na sequência da apresentação de resultados na véspera, a Martifer somou 2,51% para 0,368 euros após ter registado lucros pela primeira vez num primeiro semestre desde 2010. Já a Teixeira Duarte caiu 1,90% para 0,31 euros, em mínimos de 26 de Maio, depois de ontem ter comunicado uma redução dos prejuízos no primeiro semestre. 

A condicionar as negociações internacionalmente esteve a incerteza em torno de um novo ensaio com um míssil norte-coreano, que sobrevoou território do Japão e levou à condenação internacional, motivando uma reunião do conselho de Segurança das Nações Unidas e levando o presidente Donald Trump a reafirmar que todas as hipotéticas soluções estão em cima da mesa - ou seja, não afastando o uso da força.

"Este é um assunto diplomático de longo prazo que ficará connosco por mais algum tempo. Mas a nossa interpretação face ao perigo actual muda consoante a resposta de Trump. Com uma resposta mais comedida da administração, em vez do comentário 'fogo e fúria' que vimos anteriormente, vemos um efeito menos dramático no mercado," afirmou à Reuters o estratega Art Hogan, da Wunderlich Securities.

Por outro lado, a força do euro - que superou os 1,20 dólares pela primeira vez desde Janeiro de 2015 - prejudicou as acções das exportadoras europeias, dada a diminuição da competitividade dos produtos fabricados no Velho Continente.

A aversão ao risco beneficia activos de refúgio como o ouro (tocou máximos intradiários de Novembro, posteriores à eleição de Donald Trump) e o iene (no valor mais elevado desde Abril). Já em Nova Iorque, os principais índices seguem entre ganhos e perdas, com o tecnológico Nasdaq praticamente na linha de água, com as últimas horas a serem de recuperação em relação aos valores da abertura.

(Notícia actualizada às 16:56 com mais informação)
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