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BCP e Jerónimo Martins mantêm PSI-20 em alta
O principal índice da praça de Lisboa segue a negociar em terreno positivo impulsionado sobretudo pelos ganhos do BCP e da Jerónimo Martins. Entre as restantes praças europeias o sentimento é de ganhos, com excepção para a praça helénica que continua a negociar em queda.
A bolsa nacional continua a negociar em terreno positivo, tal como no arranque da sessão. O PSI-20 soma 0,53% para 5.740,98 pontos, com 13 empresas em alta, quatro em queda e uma inalterada. Entre as restantes congéneres europeias, o sentimento é igualmente de ganhos com excepção para a praça helénica que recua mais de 3,5%. O Stoxx 600, índice de referência, avança 0,77%. A liderar as valorizações no Velho Continente está o germânico DAX, que cresce 1%, seguido do francês CAC 40, que valoriza 0,99%.
Esta evolução tem lugar numa altura em que as empresas ligadas às matérias-primas estão a subir pelo segundo dia consecutivo e depois do banco francês Société Générale ter revelado que obteve um resultado líquido de 2.219 milhões de euros entre Janeiro e Junho de 2015, mais 77.8% do que nos primeiros seis meses do ano passado. As acções do banco avançam 7,48% para 47,985 euros, depois de terem já disparado esta manhã 9,24%.
Entre os produtores de matérias-primas, a empresa de mineração BHP Billiton soma 2,63% na bolsa londrina para os 1.189,50 pences. E a Rio Tinto – empresa de mineração e de metais – valoriza 2,55%, também na praça britânica, para 2.533,50 pences.
Na bolsa de Lisboa, os títulos do BCP e da Jerónimo Martins são os que mais impulsionam a negociação. As acções do banco liderado por Nuno Amado crescem 1,94% para 6,83 cêntimos, interrompendo assim um ciclo de três sessões consecutivas em queda. Os títulos do BCP, até à sessão de ontem, perderam quase 19% nos últimos 13 dias.
Ainda na banca, o BPI soma 0,10% para 1,023 euros e o Banif dispara 5,08% para 0,62 cêntimos.
A retalhista Jerónimo Martins valoriza 1,40% para 13,79 euros. Numa nota de análise divulgada esta terça-feira, 4 de Agosto, e a que o Negócios teve acesso, a unidade de investimento da CGD aponta para um aumento das receitas na segunda metade de 2015, facto que contribuiu para a decisão de aumentar o preço-alvo da retalhista de 12,50 para 14,20 euros. Já a recomendação foi mantida em "neutral".
Ainda no sector do retalho, a Sonae SGPS aprecia 0,39% para 1,286 euros.
Os CTT somam 1,13% para 9,589 euros.
No sector energético, a EDP avança 0,47% para 3,401 euros e a EDP Renováveis aprecia 0,04% para 6,702 euros. Já a Galp Energia cede 0,05% para 10,29 euros e a REN desce 0,15% para 2,74 euros.
A Nos perde 0,94% para 7,723 euros. Num trabalho publicado na edição desta quarta-feira, 5 de Agosto, o Negócios adianta que uma subida fulgurante no último ano está a dar cada vez mais destaque à operadora de telecomunicações no mercado nacional. Já é uma das cinco que mandam no índice bolsista nacional. Bateu o BCP, mas prepara-se para superar também a EDP.
A Pharol desce 1,21% para 32,6 cêntimos.