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BCP valoriza mais de 3% após reforço de accionistas

O BCP chegou a subir mais de 9% ao longo da sessão, mas foi diminuindo os ganhos devido à queda das praças europeias.

Chineses passam a 'dominar' BCP: Depois de anos à procura de um novo accionista de referência, o BCP atraiu a Fosun para o seu capital. O grupo chinês aproveitou a pressão sobre o banco para se tornar no seu maior accionista, com um investimento de apenas 175 milhões e deixando para trás a Sonangol. Em breve, a Fosun deve chegar a 30% do BCP. A entrada dos chineses ditou a saída do Sabadell, grupo espanhol que era parceiro histórico do banco de Nuno Amado que preferiu sair do BCP.
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06 de Fevereiro de 2017 às 16:58
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As acções do BCP fecharam em alta acentuada pela segunda sessão consecutiva, reagindo às várias notícias que decorrem da conclusão do aumento de capital, na passada sexta-feira.

 

As acções fecharam a valorizar 3,28% para 17,34 cêntimos, aliviando de um ganho máximo que levou os títulos aos 18,35 cêntimos, uma cotação que já supera o valor ajustado no final da sessão de 9 de Janeiro, dia em que o banco liderado por Nuno Amado anunciou a realização de um aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros.

 

Nos dias seguintes ao anúncio e quando foram negociados em bolsa os direitos de subscrição do aumento de capital as acções foram fortemente pressionadas, sobretudo devido à venda dos títulos por parte dos accionistas que não pretendiam participar na operação.

 

O travar dos ganhos do BCP a partir do meio da sessão surge depois de as bolsas europeias terem invertido para terreno negativo, devido às incertezas relacionadas com as políticas de Trump e o futuro eleitoral de França. O PSI-20, que chegou a ganhar mais de 1%, fechou o dia a cair mais de 0,5%. O Stoxx Banks, que reúne os maiores bancos europeus, desvalorizou mais de 1%.

 

Apesar do ganho de menor dimensão, as acções do BCP já sobem mais de 20% no conjunto das últimas cinco sessões, beneficiando com os sinais de que o aumento de capital iria ser concretizado com sucesso. A cotação máxima desta segunda-feira já supera o valor ajustado de 9 de Janeiro (nesse dia negociou num máximo de 18,26 cêntimos) e o valor de fecho de 2016 (18,45 cêntimos). Desde o início do ano, e ao valor de fecho de hoje, as acções do BCP caem 7,1%.

 

Na sexta-feira o banco anunciou que concretizou o encaixe de 1,33 mil milhões de euros, com a procura na operação a superar a oferta em mais de 20%. A Fosun reforçou o estatuto de maior accionista, passando a deter perto de 24% do capital do banco, enquanto a Sonangol manteve o estatuto de segundo maior accionista, com cerca de 15% do capital.


O aumento de capital do BCP
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O BCP concretizou o aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros. A procura superou a oferta, com os institucionais a reforçarem as suas posições.

 

Já esta segunda-feira o BCP anunciou que a BlackRock, gestora de activos norte-americana, passou a ser a terceira maior accionista, com mais de 3% do capital do banco.

 

Segundo noticiou o Negócios na sexta-feira, o aumento de capital atraiu o interesse dos investidores institucionais estrangeiros, que passaram a deter um quarto do capital do banco, quando antes detinha menos de 20%.

 

Também os pequenos accionistas do BCP aderiram à operação, ao ponto de terem ficado com uma fatia entre 30% e 35% do capital do banco. Esta percentagem supera as estimativas iniciais da gestão, que admitia que os investidores de retalho ficassem com menos de 30% do banco, contra os anteriores 40%.

 

O Negócios noticia hoje que concluído o aumento de capital de 1.330 milhões de euros, colocado integralmente entre accionistas e no mercado, o BCP vai avançar desde já com a liquidação da última fatia de 700 milhões de euros de ajuda do Estado.

 

E que a emissão de novas acções vai reforçar o peso do banco no PSI-20 para cerca de 10%, quando antes do aumento de capital era de cerca de 4%.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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