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BCP salta para máximo de oito anos e leva Lisboa a contrariar maré vermelha europeia

A bolsa portuguesa fechou a ganhar mais de 1%, em contraste com as quedas registadas nas principais praças europeias. O BCP disparou mais de 4% até máximos de oito ano e impulsionou o PSI. O grupo EDP também deu uma ajuda após as fortes quedas da véspera.

Tiago Sousa Dias
16 de Julho de 2024 às 16:58
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A bolsa portuguesa destacou-se esta terça-feira pela positiva num dia em que as suas congéneres europeias estão pintadas de vermelho. O PSI avançou 1,04%, para 6.775,93 pontos, com 13 cotadas em alta, duas em queda e a Ibersol a fechar inalterada.

A estrela do dia foi o BCP, com um salto de 4,45%, para os 0,3969 euros, o valor mais elevado desde 2 de julho de 2016. O ganho surge um dia após a KBW ter revisto em alta as estimativas de resultados do banco e ter melhorado o preço-alvo.

Ainda pela positiva destacaram-se a Semapa, com uma subida de 2,91%, para 15,58 euros, e a Mota-Engil, que avançou 2,27%, até aos 3,692 euros. A construtora  integra um consórcio que vai concorrer sozinho a um troço da alta velocidade e, já após o fecho da sessão, anunciou um contrato de 1,1 mil milhões de euros no México.

O grupo EDP, que foi bastante castigado na véspera, recuperou parcialmente: a EDP Renováveis ganhou 1,19%, para 13,57 euros, enquanto a casa-mãe valorizou 0,73%, fechando nos 3,584 euros.

Nas produtoras de pasta de papel, a Navigator subiu 0,78%, para 3,88 euros, enquanto a Altri valorizou 0,56%, encerrando a valer 5,40 euros.

A impedir maiores ganhos do índice nacional estiveram os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp. A dona do Pingo Doce perdeu 0,62%, para 19,14 euros, enquanto a petrolífera cedeu 0,5%, fechando nos 18,98 euros.

Notícia atualizada às 17:05
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