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BCP e Pharol garantem segunda sessão de ganhos ao PSI-20
A bolsa nacional acompanhou o optimismo das principais praças europeias, animada pela subida ligeira do BCP e pela valorização de 11,5% da Pharol.
A bolsa nacional fechou em alta esta sexta-feira, 10 de Fevereiro, pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a subir 0,21% para 4.604,33 pontos. Esta foi a primeira sessão em que o PSI-20 negociou com apenas 17 cotadas, depois de a Euronext ter decidido excluir o BPI, na sequência do resultado da OPA do CaixaBank que deixou a instituição espanhola com 84,5% do banco.
O principal índice nacional vai continuar com apenas 17 cotadas até à próxima revisão, que terá lugar a 20 de Março. Destas 17, nove encerraram em alta, seis em queda e duas inalteradas.
Lisboa acompanhou, desta forma, a tendência positiva das praças europeias, animadas pelos dados das exportações chinesas, que cresceram 7,9% em Janeiro face ao mesmo mês do ano passado. Este aumento – que é o mais expressivo em quase dois anos – está animar sobretudo o sector da mineração, onde os ganhos rondam os 3,5%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,13% para 367,28 pontos.
Por cá, o BCP e a Pharol foram as cotadas que mais impulsionaram o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado ganhou 0,34% para14,72 cêntimos, um dia depois de terem sido dispersos em bolsa os mais de 14 mil milhões de novas acções resultantes do aumento de capital.
A instituição financeira confirmou ontem que já pagou os 700 milhões de euros de ajuda ao Estado, uma operação "que marca o regresso à normalização da actividade do BCP" e que "tinha sido objecto de aprovação anterior pelo Banco Central Europeu, sujeita ao sucesso do aumento de capital que o BCP concluiu recentemente".
Já as acções da Pharol dispararam 11,51 para 43,6 cêntimos, no dia em que foi conhecida a intenção da Cerberus de avançar com uma proposta para a compra da brasileira Oi. A Cerberus está a finalizar uma avaliação aprofundada da operadora de telecomunicações, detida em 27% pela Pharol, antes de apresentar a proposta, segundo a Reuters.
Desde o início do ano, as acções da Pharol já duplicaram o seu valor, atingindo o valor mais elevado desde Junho de 2015.
Ainda na energia, a EDP caiu 0,43% para 2,787 euros, a EDP Renováveis avançou 0,21% para 6,122 euros e a REN desvalorizou 1,32% para 2,608 euros.