As acções do BCP estão no vermelho esta quarta-feira, 28 de Dezembro, tendo já atingido um novo mínimo histórico pela segunda sessão consecutiva.

Os títulos do banco liderado por Nuno Amado descem 2,37% para 1,04 euros, depois de terem tocado em 1,036 euros, o valor mais baixo de sempre - já ajustado das alterações na cotação provocadas pela fusão de títulos que teve lugar em Outubro.

Até ao momento trocaram de mãos mais de 780 mil acções do BCP, sendo que a média diária dos últimos seis meses supera os três milhões.

Esta evolução acontece numa sessão que é de perdas para todo o sector, na Europa. O índice que reúne os maiores bancos do Velho Continente desce 0,16% penalizado sobretudo pela banca espanhola e italiana.

As maiores desvalorizações são protagonizadas pelo Banco Popolare e Banca Popolare di Milano, que recuam 3,52% e 3,75%, respectivamente. Isto numa altura em que o sector bancário em Itália continua no centro das atenções, depois de o Governo ter aprovado um fundo de 20 mil milhões de euros para as instituições mais frágeis, incluindo o terceiro maior banco do país, o Monte dei Paschi, que vai receber uma injecção do Estado.

Com a descida de hoje, o BCP eleva para 71% a desvalorização acumulada desde o início do ano.