Notícia
Bayer soma vitória em tribunal. Ações com ligeira subida após derrocada de 8%
A empresa viu também um processo na Califórnia ser arquivado. Ações reagiram com ligeira subida, depois de logo no arranque da negociação terem renovado mínimos desde 2005.
06 de Março de 2024 às 11:13
A Bayer venceu uma batalha judicial em Filadélfia, num caso relacionado que o herbicida Roundup, que foi produzido pela Monsanto - empresa que a farmacêutica alemã adquiriu em 2018. Além disso, viu também um processo na Califórnia ser arquivado, adianta a Bloomberg.
As notícias são conhecidas numa altura em que o conglomerado germânico tem visto uma série de contratempos legais e operacionais. Ainda ontem, o CEO da empresa, Bill Anderson, afirmou que a Bayer está "gravemente ferida", numa afirmação que levou as ações ao valor mais baixo desde 2005.
Os títulos estão, entretanto, a recuperar muito ligeiramente, estando a subir 0,02% para 26,09 euros. Isto depois de terem chegado a valorizar 1,59%, após um arranque de sessão em que voltaram a renovar mínimos, ao tocar nos 25,625 euros.
A empresa enfrenta milhares de processos por parte de consumidores que argumentam que o herbicidade Roundup causa cancro. Uma acusação que a farmacêutica nega. Contudo, foram vários os milhões de dólares que alocou (e pretende alocar) aos queixosos.
Na terça-feira, a empresa anunciou que fechou 2023 com prejuízos de 2.941 milhões de euros, valor que compara com lucros de 4.150 milhões no ano anterior. Comunicou ainda um plano estratégico para os próximos três anos, que visa a redução da dívida e a continuação de um plano para tornar a estrutura da empresa mais eficiente, de forma a reduzir os custos em 2 mil milhões por ano, a partir de 2026.
Esta estratégia incluirá despedimentos e cortes em 40% de cargos diretivos.
As notícias são conhecidas numa altura em que o conglomerado germânico tem visto uma série de contratempos legais e operacionais. Ainda ontem, o CEO da empresa, Bill Anderson, afirmou que a Bayer está "gravemente ferida", numa afirmação que levou as ações ao valor mais baixo desde 2005.
A empresa enfrenta milhares de processos por parte de consumidores que argumentam que o herbicidade Roundup causa cancro. Uma acusação que a farmacêutica nega. Contudo, foram vários os milhões de dólares que alocou (e pretende alocar) aos queixosos.
Na terça-feira, a empresa anunciou que fechou 2023 com prejuízos de 2.941 milhões de euros, valor que compara com lucros de 4.150 milhões no ano anterior. Comunicou ainda um plano estratégico para os próximos três anos, que visa a redução da dívida e a continuação de um plano para tornar a estrutura da empresa mais eficiente, de forma a reduzir os custos em 2 mil milhões por ano, a partir de 2026.
Esta estratégia incluirá despedimentos e cortes em 40% de cargos diretivos.