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Bancos prolongam subida e impulsionam bolsa nacional
A bolsa nacional está a negociar em terreno positivo animada sobretudo pelo sector bancário, que prolonga os ganhos da última sessão. Portugal Telecom é a que mais contraria maiores ganhos
O índice PSI-20 valoriza 0,72% para 6.069,35 pontos, com 12 cotadas a subir, sete a descer e uma a negociar inalterada.Entre as principais praças europeias a tendência é de ganhos com os investidores optimistas quanto a um compromisso para solucionar a crise orçamental nos Estados Unidos da América. O índice de referência para a Europa, Dow Jones Stoxx 600, ascende 0,99% para 308,15 pontos.
Em Lisboa é o sector da banca que mais impulsiona ao prolongar a tendência de ganhos da última sessão. Os títulos do BES progridem 2,99% para 0,998 euros por acção e o BCP ascende 2,97% para 0,104 euros. Já o BPI avança 1,02% para 1,092 euros, enquanto Banif sobe 10,00% para 1,1 cêntimos.
O Banco do Funchal reforçou os capitais em 700 mil de euros através da conversão de valores mobiliários em acções, segundo comunicou na quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A retalhista Jerónimo Martins mantém a tendência positiva do início da sessão, ao progredir 0,36% para 13,915 euros.
Já a operadora de telecomunicações Portugal Telecom recua 1,29% para 3,445 euros por acção, enquanto a Zon Optimus declina 0,53% para 4,725 euros. A Sonaecom, que partilha o controlo da operadora liderada por Miguel Almeida com Isabel dos Santos, perde 0,27% para 2,244 euros.
Já a Mota-Engil destaca-se pela positiva ao ganhar 2,32% para 3,393 euros por acção, num dia em que o jornal “Público” avança que o Governo vai agilizar a concessão de autorizações camarárias para a construir, reconstruir e modificar edifícios urbanos.
O sector da electricidade está a negociar em território misto, com a EDP a valorizar 0,41% para 2,478 euros e a recuperar parte da desvalorização registada na quarta-feira, dia em que o Goldman Sachs publicou a nova avaliação da eléctrica. A EDP Renováveis perde 0,21%para 3,784 euros. A REN, que gere a rede eléctrica nacional, perde 0,55% para 2,18 euros.
(Notícia actualizada à 10h50)